O que acontece quando a mulher segue os padrões feministas
Na última edição da Revista Conhecimento e Cidadaniatratamos sobre mulheres que sofrem perseguição por não se encaixarem nos padrões feministas. Então, hoje trataremos sobre aquelas que decidiram adentrar neste submundo ideológico e quais as consequências que essa escolha acarretou.
O exemplo mais recente é o da cantora Priscilla Alcântara. No dia 31 de outubro (Dia das Bruxas), publicou uma carta aberta no Instagram na qual anunciou o abandono do sobrenome com o qual se tornou famosa, e que iniciaria uma nova fase em sua carreira, sendo apenas “Priscilla”. E o resultado assustou até mesmo quem a admira.
Dias após informar que agora é apenas Priscilla, a cantora rendeu comentários ao aparecer de cabelos vermelhos e curtos no GP de Fórmula 1, em São Paulo.
Em sua aparição no Prêmio Multishow 2023, Priscilla apareceu com um vestido vulgar, que deixava suas diversas tatuagens à mostra, já com os cabelos vermelhos e maquiagem carregadíssima. O youtuber Gustavo Lázaro definiu bem esta imagem: “Ela mirou na Megan Fox, passou perto do Marlyn Manson e acertou no Bluezão”. E justamente por isso, até mesmo os admiradores da cantora, jornalistas do mundo dos famosos e outros se questionaram sobre o que teria motivado tal ação.
Muitos conservadores, de pronto, responsabilizaram o feminismo. Não está de tudo errado; afinal, temos inúmeros exemplos de mulheres que tiveram suas imagens destruídas graças a esta ideologia. Como dizia o escritor Nelson Rodrigues: “As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado.”
Mas o caso de Priscilla é mais profundo; a cantora foi criada na igreja, ouviu a Palavra de Deus, foi orientada com valores e princípios. Afinal, o que deu errado? Para entendermos o presente, será necessário voltarmos ao passado, mais precisamente, ao início de tudo.
No jardim do Éden, Adão e Eva eram livres; eles desfrutavam de toda a criação e, do mais importante, da visitação de Deus na viração do dia. Havia apenas uma única lei:
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16,17)
Até o presente momento, o primeiro casal da humanidade era puro, sem malícia, inveja, cobiça e coisas deste jaez. Mas bastaram duas palavras para que o paraíso se tornasse um inferno:
“Deus sabe”
“Porque DEUS SABE que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” (Gênesis 3:5)
A serpente, o diabo, iludiu a Eva, e vendeu a ela a imagem de um Deus mau e perverso, que “escondia” segredos de seus filhos e que impunha limites apenas para satisfazer uma espécie de sanha sadomasoquista de afligir o ser humano.
E foi isso que aconteceu com Priscilla.
Agora ela diz estar “Feliz por hoje não ter mais vestígios nem amarras de um fundamentalismo religioso”.
Em entrevista para o jornal O Globo, ela disse: “Não dependo de um pastor me explicando quem é Jesus ou me doutrinando”. Priscilla, hoje, se declara “livre”. Mas, essa tal “liberdade”, onde podemos fazer tudo o que quisermos, é a pior prisão que existe. Onde não há regras e limites, o resultado final será o inferno.
O trabalho do diabo é garantir que nós acreditemos que podemos fazer do nosso jeito e que, no fim, tudo dará certo.
Deus dá plena certeza, mas o diabo apresenta os seus argumentos. Cabe a nós escolhermos qual voz dar ouvidos.
Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. II N.º 36