Nossas crianças são um alvo

Nossas crianças são um alvo

Cuidado

Nesses últimos dias temos sido bombardeados por infindáveis recomendações positivas acerca do filme “Sound of Freedom”(2023), estrelado por Jim Caviezel, e que trata do tráfico de crianças. De fato, o filme é uma ousadia. Tratar de algo tão espinhoso em um mundo governado por elites satânicas que se alimentam da vida e do sangue de infantes, é mexer em um vespeiro milenar e colocar a própria vida em risco. Temos tirar o chapéu e aplaudir de pé essa empreitada do diretor Alejandro Monteverde, que deixou para trás nas bilheterias nada menos do que dois blockbusters tradicionais: Harrison Ford (Indiana Jones) e Tom Cruise (Missão Impossível). Mas a questão é: o que de fato há por trás desse culto maligno globalista envolvendo a vida e a inocência de crianças indefesas?

Vamos dar a explicação espiritual, de onde derivam todas as outras.

Satanás não gosta de crianças.

Se olharmos com atenção para as Sagradas Escrituras Judaico-cristãs, algumas coisas vão ficando claras diante de nós.

Em primeiro lugar, as crianças são sinal da bênção de Deus em nossas vidas.

“Eis que os filhos são heranças do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão” (Salmo 127:3)

Nossos filhos são a continuação da nossa existência de uma forma que só é possível dentro das leis estabelecidas pelo Criador desde os primórdios da humanidade, quando ele disse ao primeiro casal: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra e sujeitai-a” (Gênesis 1:28).

E assim como são sinal de bênçãos em nossas vidas, esses filhos também são alcançados por ela, através da nossa obediência a Deus. E há uma passagem na Torá que reverbera por toda a Escritura que demonstra isso de forma inequívoca, quando, ao elencar as bênçãos dispensadas aos servos obedientes, o Senhor diz, entre outras, para seu povo: “Bendito o fruto do teu ventre…” (Deuteronômio 28:4), uma promessa que se estende às gerações daqueles que amam a Deus, e que foi proferida por Izabel, mãe de João Batista, ao se deparar com Maria mãe de Jesus, e dizer essas mesmas palavras (Lucas 1:42).

Em segundo lugar, Deus usou a figura de um Filho para salvar a humanidade, a quem a Palavra chama de “Unigênito do Pai” (João 1:14).

Satanás não tem filhos, só escravos. Não sabe o que é gerar. Deus, além de seu Filho, nos adotou (Efésios 1:5) mediante a obra salvadora do Unigênito, através do qual e unicamente essa salvação (adoção) é possível (João 1:12). Por isso o “príncipe deste mundo” faz de tudo para desconstruir famílias e relacionamentos, usando todo o seu arsenal secular para produzir conteúdos, ideologias e filosofias que têm como finalidade se opor de forma hostil a tudo aquilo que Deus nos ensina em sua Palavra e, neste caso específico, capturar a mente das nossas crianças.

Em terceiro lugar, as crianças são um tipo de padrão divino de pureza. Disse Jesus:

“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).

Não é por acaso que o sistema tem investido pesadamente com o propósito de desfigurar e distorcer a figura tradicional e natural da criança, em especial em sua condição de filho. Os ataques são cruéis e implacáveis, e podem ser observados em basicamente todas as esferas da sociedade e em todas as etapas do crescimento. Ele já começa na concepção, com o lobby pró-aborto, que nada mais é do que a continuação ou a atualização do antigo culto a Moloque, piorado, devemos dizer, porque ao sacrifício foi agregado o “bônus” de rituais satânicos em busca de saúde e longevidade. Caso escape dessa primeira armadilha, a criança terá que lidar com a demoníaca Ideologia de Gênero, forjada em algum lugar do Hades para destruir a identidade infantil moldada pela Ordem Natural das Coisas, subvertendo todo o entorno familiar da mesma, lançando-a num turbilhão de desequilíbrio pessoal, social, familiar e, o pior de todos, espiritual. E correndo paralelo a tudo isso, ela ainda tem que se desvencilhar do aparelhamento da mídia e da tecnologia, que quer manipulá-la e transformá-la em uma escrava de algo que ela nem mesmo sabe o que é.

Satanás quer destruir esse padrão. Quer extirpar a pureza do planeta. E entende que deve começar a fazer isso a partir das nossas crianças, nossos filhos. Porque assim essa “régua”, esse “parâmetro” deixaria de existir.

E em quarto lugar, o diabo teme o que Deus pode fazer através dos nossos filhos.

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” (Joel 2:28)

O sistema quer matar possíveis profetas dos últimos dias. É uma medida “preventiva” que ele usa há muito tempo. Foi assim no Egito, na época de Moisés, e nos tempos de Jesus, quando, em ambos os casos, provavelmente milhares de crianças foram sacrificadas em prol de intentos diabólicos. Hoje seria impensável medidas parecidas como aquelas, decretos governamentais ordenando a morte de infantes. Mas se prestarmos bastante atenção, muita coisa parecida disfarçada de “decreto de Herodes” já está em curso, e logo, em pouquíssimo tempo, manter a sanidade mental e espiritual de nossos filhos deverá ser mais do que prioridade, dada a vastidão de instrumentos usados pelo sistema para destruir suas identidades, saúde e vidas. Ao menor descuido, a armadilha chega, via TV, celular, internet…

E deixo a passagem mais clássica das Escrituras sobre o assunto:

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6)

Deus abençoe a todos!

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. II N.º 32

Sobre o autor

Neto Curvina

Ministro do Evangelho, teólogo, escritor e educador. Autor de “A Velha Desordem Mundial: a teologia do caos”.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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