Por Leandro Costa
A deusa da mitologia grega Éris, no panteon romano chamada de Discórdia, é a divindade que representa o conflito, a disputa, a rixa ou simplesmente o aquilo que recebera o nome dado em honra a mesma em seu espectro romano.
Filha da deusa Nix, Éris era a personificação da discórdia, movendo as intrigas que geravam conflitos, sendo uma divindade muito próxima ao deus da guerra Ares.
Nos tempos atuais, não é difícil encontrar entre pessoas próximas alguém que parece ser um emissário, ou mesmo descendente, da divindade greco-romana, haja vista, a predisposição que determinados indivíduos parecem ter para criar ou alimentar conflitos.
Por vezes observamos traços da deusa em pessoas próximas e outras em autoridades ou celebridades, que parecem ter um dom nato para semear a discórdia e o conflito, criando celeumas em quaisquer lugares que estejam presentes.
Recentemente, esteve no Brasil, uma figura mundialmente conhecida e, na melhor das hipóteses, intrigante, mas que, basta observar o rastro por onde passa e podemos espiar a ação de Éris. Trata-se da Victoria Nuland, ocupante do alto escalão do governo progressistas que ocupa, ainda que de forma questionável, a Casa Branca.
Sua passagem pela Ucrânia pode ter tido alguma influência no cenário atual daquele país e a passagem pelo Brasil não deixa de ser preocupante.
Lembrando que o ex-presidente Donald Trump tinha afastado tal figura do alto escalão d governo.
Não há como afirmar que Victoria Nuland tenha a missão de disseminar a discórdia, mas no jogo do poder a simples aparição de alguém que parece ter a conspiração em suas veias em terras brasileiras para, justamente, defender o sistema eleitoral do Brasil, quando o governante do EUA assumiu o poder após um processo eleitoral que pós em cheque a confiabilidade do sistema daquele país, deve ser observada com a devida suspeição.
É importante que, em um momento decisivo, fiquemos atentos para que conspiradores a serviço do caos não possam tocar no timão e enviar nossa nação ao naufrágio, observando os sinais para não cairmos nos erros já experimentados por outros povos, pois, a única forma de precaver contra o mal é ter a consciência que ele sempre estará nas sombras espreitando e aproveitar-se-á da primeira oportunidade para atacar, ainda que, com as garras retraídas e com um sorriso em sua face.
Será que tivemos a visita da Éris dos tempos atuais, podendo ser o prelúdio de uma era de embates ainda mais gravosos, e os demais “filhos” da discórdia, estariam eles entre nós?
Parece que só o tempo dirá.