Quando a “lei” infringe o ser humano

Quando a “lei” infringe o ser humano

Continuação

Continuando com a ideia exposta no artigo anterior, a pergunta deixada no final do texto, em condições normais de cultura, seria retórica, mas como nossos conceitos e definições estão quase em sua totalidade, deturpados, cabe aqui um esclarecimento sobre o assunto.

As leis já existiam antes mesmo do ser humano habitar o planeta, pois são elas que regem todo o universo trazendo harmonia e eficácia em seu sistema e só por isso podemos chamar o universo de cosmos, ou seja, ordem.

Sendo assim, qualquer conjunto de regras que não promovam o mesmo efeito, em sua essência não são leis.

Muito se discute sobre o ser humano infringir as leis, mas o que temos observado é que as “leis” com as quais temos lidado, não tem resultado em ordem, harmonia e a eficácia que vemos toda a natureza nos mostrar quando a observamos.

Talvez, você se pergunte: Qual a principal ideia do texto, além de mostrar como podemos identificar a lei na sua forma ideal, na sua essência?

Meu objetivo principal é mostrar o que faz sentido quando queremos construir uma sociedade ideal, no caso, não faz sentido, por exemplo, aplicar todo nosso esforço na obediência a “leis” que não promovam a ordem e que de divino, nada tem.

Então a proposta seria a desobediência?

Como filósofo à maneira clássica e conservador, jamais eu irei propor qualquer tipo de comportamento revolucionário, mas, ter primeiro: Consciência plena dos fatos, depois identificar qual nossa identidade e qual nosso alvo, tendo feito isso, buscar resgatar o real sentido das coisas, ou seja, como Deus as criou e principalmente sermos portadores destes elementos que são eles, as virtudes humanas.

E como faremos isso?

É imprescindível saber que é um processo heroico e não devemos nos preocupar com o tempo mas com a qualidade das ações que aplicaremos no processo, assim, tocaremos para além da personalidade, a alma das pessoas e por ela seremos guiados.

Coragem, temperança, constância, patriotismo, lealdade, fé e outras virtudes serão nossas companheiras inseparáveis nesta jornada, rumo ao resgate do nosso ideal político.

Em 1° Cor. 15:58 o apóstolo Paulo nos dá um sólido conselho: “Portanto meus amados irmãos, sejam firmes e constantes, sempre abundantes, sabendo que o vosso trabalho não é vão no senhor”

E assim seremos até que nossos olhos não vejam mais a luz do sol ou que enxerguemos a tão desejada liberdade.

Sejamos portadores das virtudes que esperamos dos outros e construamos nós o nosso caminho até nosso destino próprio e que assim como fez o rei Davi, que escondeu a palavra sagrada de Deus no seu coração, guardemos nós a pureza essência das leis divinas que nos permitem ir além dos limites que qualquer cenário nos apresente.

Que Deus abençoe nossa Jornada!

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania N.º 26

Sobre o autor

Edson Araujo

Palestrante, estudante de filosofia e teologia, colunista na Revista Conhecimento & Cidadania.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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