Sobre a puberdade da nação

Sobre a puberdade da nação

Como sempre em meus textos, procuro trazer à luz temas que nossa sociedade desconsideram, seja por ignorância ou má interpretação.

Todo organismo evolui, assim são, pessoas, instituições, sociedades assim como, Nações.

Os contextos históricos são parâmetros para sabermos o quanto evoluímos ou não.

Nesse momento nossa sociedade passa por conflitos que parecem próprios de uma mudança de fase.

Um povo que outrora sequer sabia da existência de algumas instruções, hoje sabe identificar não só as mesmas, mas também seus integrantes, inclusive em detalhes.

Não importa a fase que um organismo esteja, o importante é que as ações sejam de acordo.

Quando um se entra na fase de adolescência, por exemplo, os comportamentos são quase automáticos em relação a esta fase, quando adultos os comportamentos são mais lentos, mas não menos impactantes.

Em meio a tantos conflitos fica claro que nossa nação passa por um momento conturbado bem característico de uma puberdade.

Uma agitação quase incontrolável toma conta da sociedade por motivos que em outro momento sequer percebiam.

Há que considerar que é comum e normal não conseguir tomar algumas decisões e ter um comportamento ideal, assim, é de se esperar que levará tempo para que uma sociedade nesta fase se ajuste e se organize adequadamente.

Um momento como esse é comum e ainda que não se esperasse, ele chegaria e assim como na condução de uma criança ou um adolescente se não soubermos exatamente como agir, podemos ter um adulto com o caráter deformado.

Esse organismo (Nação) é formado por uma sociedade que é formada por indivíduos que devem antes de tudo construir dentro de cada um de nós uma estrutura que permita que saiamos desta fase com saúde e em condições de vivermos como sociedade uma vida adulta.

Em resumo, nossa nação está amadurecendo, e por isso urge que os que participam desse processo sejam os portadores dessa maturidade, ou seja, cada um de nós.

Fica aqui uma reflexão:

Sabemos que um adulto não pode cumprir seu papel sem aprender coisas básicas como ler, porém saber ler e saber fazer uma leitura são coisas diferentes.

A propósito: Estamos fazendo uma leitura correta do momento que passamos?

É imprescindível que saibamos fazer uma leitura adequada do nosso momento histórico para que possamos suprir as necessidades desse organismo que inexoravelmente clama por chegar a fase adulta.

Sejamos integrantes dignos de participar deste processo e assim fazer acontecer o que a evolução natural nos convida.

Que Deus abençoe nossa jornada!

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania N.º 23

Sobre o autor

Edson Araujo

Palestrante, estudante de filosofia e teologia, colunista na Revista Conhecimento & Cidadania.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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