Triste ver como algo que nos remete a boas lembranças pode ser usado para fins distorcidos, em uma nação refém da ideologia descabida que consegue, na qual que deveria socorrer o povo, prefere vender-se como bastião de liberdades, mas acaba por protagonizar as maiores perseguições talvez já vistas no solo nacional, mesmo Vargas deve estar sentindo-se ameaçado no quesito tirania.
Observamos, coagidos, um Poder Judiciário que adota postura flagrantemente parcial ao passo que se afirma isento e capaz de julgar quaisquer causas, e põe quaisquer nisso.
A mesma casa de “justiça” que alega garantir o Estado Democrático de Direito parece suprimir sistematicamente outras instituições e já não observa os ditames da lei, mesmo porque, dá as normas as interpretações que lhe convir.
Dissociada dos ideais de justiça e, naturalmente, desacreditada, não resta alternativa senão valer-se da capacidade coercitiva da tutela jurisdicional para impor o temor a todo aquele que ouse questionar seu poder, ainda assim, o descrédito é inevitável.
A fracassada campanha para legitimar perseguições à vozes dissonantes parece ter se esvaziado quando da derrocada das chamadas agências de checagem, por tanto, é necessário criar outro subterfúgio para se resgatar seu prestígio e, ao mesmo tempo, propagar seu patético discurso de “combate à desinformação”, mesmo que seja autor contumaz de mensagens contendo vícios.
Apela-se então para o carisma da Turma da Mônica, famosa coletânea de gibis criada por Maurício de Souza, que goza da simpatia nostálgica dos adultos e sucesso entre as crianças.
O longa-metragem do desenho norte-americano Os Simpisons (2007) faz uma sátira sobre o uso da credibilidade do ator Tom Hanks pelo governo daquele país, quando necessário dar uma notícia que certamente a população suspeitaria.
“Oi. Eu sou Tom Hanks. O governo dos Estados Unidos perdeu sua credibilidade, por isso pegou a minha emprestada”
De igual forma, talvez a vida imitando a arte, pega-se a credibilidade da Turma da Mônica para, sob um pretexto de ensinar o funcionamento da Justiça e alguns direitos ao cidadão, desde os mais novos, inserir o tal “combate à desinformação” no conteúdo.
Parece que o Cascão deixará de o maior exemplo de sujeira nas folhas do gibi para dar lugar a uma campanha que tem como objeto calar aquilo que é chamado pelos integrantes dos tribunais de vozes “antidemocráticas”, para alguns, a democracia reduz-se a um único lado da Praça dos Três Poderes. Mas tal campanha não impedirá que autoridades digam que do lado oposto da famigerada praça o Chefe de Estado com visões fascistas e outras tantas falácias ora propagadas.
Mais morta que o Penadinho, a liberdade, sequestrada na pandemia é está cada dia mais distante e a crença no Judiciário para socorrer aqueles que precisam parece ter desaparecido na névoa. O apelo da tão querida Turma da Mônica, assim como o engajamento de figuras, nem tão queridas assim, deixa claro a necessidade de promover a campanha de castração da verdade, nem que seja por rostos menos maculados.
Homenageando uma das personagens mais carismáticas da Turma da Mônica, o Cebolinha, podemos atualizar a frase do file Os Simpsons.
“Oi. Eu sou o Cebolinha. O Suplemo Tlibunal Fedelal peldeu sua cledibilidade, por isso pegou a minha emplestada”
Absurdooo… eles perderam o senso do limite… conte comigo… juntos somls mais fortes