Bolsonaro: “O assassino de Coroné”. Antes de abordarmos essa evidente hipérbole, vamos saber as principais causas desse “homicídio”.
O fenômeno natural da seca, principalmente na região nordeste, se dá por inúmeros fatores extrínsecos a mão humana. A região chamada de polígono das secas se encontra em um relevo interplanáltico, onde os ventos atlânticos são dificultados de transpassarem o litoral, avançando até o interior pela depressão a qual se encontra e o acentuado relevo da serra da Borborema, bloqueando em parte o curso ventos marítimos, carregados de umidade, despejando assim, em sua maior grandeza, o fluxo de chuva no litoral. Também podemos acrescentar nessa equação a latitude na qual esta região se apresenta, quantos mais próximo da linha do equador, mais incidência solar, deixando o clima inexoravelmente mais quente. A carência hidrológica na região ajuda a explicar a falta de capilaridade hídrica na região, provocando assim o esturricar do solo. Os ventos alíseos, quando da elevação do nível do oceano pacífico, se tornam contra-alísios, fazendo com que haja o fenômeno climático denominado el ninho, que impede a passagem de ventos oriundos da região amazônica o que desfavorece a precipitação de chuva neste semiárido.
Depois desse de minuto introito, já há de se perceber que a vida do homem da caatinga é sofrida e não é de hoje, porém, devido à densidade demográfica da região, explicada pela concentração de colonos naquela região desde o descobrimento do Brasil, independente do êxodo que ocorreu, substancialmente, na década de 80 e 90, ainda há (e irá de ter) uma densidade demográfica considerável de bravos sertanejos que fixam moradia e dali colhem seu sustento.
Aí que “a porca torce o rabo”! Onde há população secularmente carente, há um “político caridoso”, se aproveitando da região com mais baixo IDH para vir como salvador do cangaço, apaziguador de conflitos e provedor das carências. Pronto! Está preparado o meio ótimo para o domínio e subserviência aos mandos e desmandos de famílias secularmente abonadas sob o manto de “cuidador dos pobres”. E assim surgiu o coronelismo.
Uma população sem perspectiva de avanço, acoitada diuturnamente pela carência do bem mais fundamental para a sobrevivência humana depois do ar, a água, é preza fácil para políticos que, com o único mote de cooptar votos dos miseráveis que ali se encontram, vendem uma falsa narrativa de que, sem a presença desses iluminados (me refiro aos coronéis não ao STF) a vida desses aculturados sobreviventes em um acidente geográfico seria pior se não fosse a mão beneplácita e altruísta desses “magnânimos filantropos”, cuja única tarefa destes estarem na terra e cuidar de seus conterrâneos. Pura narrativa grotesca e malfadada de pessoas sem escrúpulos que se aproveitam da carência e falta de cultura alheia para formar os famosos currais eleitorais, (chamar os outros de gado está na moda), onde, sob a promessa eterna e, estrategicamente nunca vindoura, de uma vida de bonança, esses coronéis e seu clã, semi-escravizam seus conterrâneos com o intuito de se aproveitarem destes no dia a dia da labuta como na perpetuação de seu domínio, o voto.
Os leitores mais antenados já perceberam que, em vez de promover ações para o fomento do desenvolvimento sustentável na região, estes caudilhos, oferecem a facilidade da doação pro bono aos pobres incautos de migalhas para subsistência, fazendo com que aquele povo aguerrido, porém sofrido, dependa, única e exclusivamente, das benesses desses proto-ditadores, construindo assim uma espiral negativa onde se “ameaça” sub-repticiamente que, na ausência desta “mão amiga” os moradores estariam sólitos, a mercê da providência divina, fazendo com que seus conterrâneos abastados se perpetuem no poder.
Que terreno maravilhoso para quem prefere dar o peixe do que ensinar a pescar! Esta dependência estatal, é terreno fértil para a propagação de que, se não fosse o Estado, estes morreriam à míngua, e qual a ideologia política que calha a fiveleta para se eternizar: o comunismo. Não existe regime mais estatal que o comunismo, e com as condições perfeitas entranharam suas garras naquele povo, sugando todo o poder que deveria emanar do próprio povo. Visto isso, dou um doce para quem souber qual o partido político tem o maior domínio nestas terras semiáridas! Resposta correta quem respondeu, o Partido dos Trabalhadores! Tendo como seu ícone um conterrâneo, Luís Inácio Lula da silva.
Pensam os incautos que a transposição do rio mais caudaloso e perene da região, o rio São Francisco, foi idealizado no governo petista, ledo engano meu caro gafanhoto! A ideia de transposição do “velho chico” remonta a década de 1840, no tempo do Imperador Pedro II, onde, na época, os intelectuais já vislumbravam esse by pass hídrico, como a única solução para o problema da seca na região já citada em epígrafe. Durante o governo comunista do PT, deu-se início as obras desta fenomenal construção humana para saciar a sede e fazer a região prosperar, entretanto, iniciar a obra e concluí-la vai um largo passo, visto que aquele nefasto regime de outrora, depois de consumir dos cofres públicos, leia-se, seu dinheiro, bilhões de reais e permanecerem durante treze anos no poder, uma obra que deu-se início em 2007, com previsão de findar em 2012, não passou da velha manobra do “burro e da cenoura”, onde este paquiderme tenta alcançar a cenoura, mas nunca consegue, pois está amarrada a sua frente, impossibilitando a obtenção.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Bem, estamos em 2022, e sabe quem está terminando a “infindável” obra de transposição? O governo de direita de Jair Messias Bolsonaro. Eis o desespero da esquerda! Como esse capitão da reserva vai terminar uma obra que já prosperava voto a mais de uma década? Quando se der seu término, e já está próximo, como a esquerda vai vender a promessa de os “coronéis” serem os bonzinhos da história? Com a chegada da água, haverá prosperidade familiar com o cultivo de subsistência e mercantilismo entre eles e até para fora da região, com a prosperidade, virá a riqueza, com a riqueza, menos os outrora dependentes de carros pipa e condescendências do coronelado, haverá pujança surgimento de novas tecnologias, e com isso o afloramento de uma consciência política.
Nãooooooooo!, Rogam os mandatários de outrora! Como estes poderão fazer promessas, se investirem sob o manto de “santo do pau oco”, se o sertanejo terá acesso à cultura, educação e prosperidade? Como assim estes esfarrapados terão domínio se si mesmos! Será a destruição da retórica malfadada de que o homem, para existir como pessoa, precisa das benesses estatais, irão se tornar opinativos, vão poder escolher o que querem e o que não querem, vão “sair das cavernas” e conquistarão o bem mais precioso depois da própria vida, a tal da LIBERDADE.
Dentre inúmeros exemplos que podemos citar, há o caso clássico do Ceará, onde a água do Chico já alcançou, já foi entregue a dotação orçamentária para a execução do “círculo das águas” pelo governo federal ao estadual e, adivinha? Mesmo com dinheiro em caixa, não fora implementada esta capilaridade hídrica pelo Estado, e, adivinhem qual o Partido do Governador daquele estado? Camilo Santana do PT!
Porém, não há como deter o avanço do progresso, cada vez mais estados estão recebendo “vida” em forma líquida. E começa a derrocada dos que um dia, se aproveitaram de um povo sofrido e, diabolicamente, ficaram, e ainda estão no poder.
Dito isso, podem chamar o “carro do além” e encaminhar ao IML, pois os dias de obscuridade e subserviência estão chegando ao fim. Força irmãos nordestinos! A prosperidade não tardará a vir, por seus próprios méritos e não sob o cabresto de ditadores comunistas e seus satélites.
“Quando olhei a terra ardendo, qual fogueira de São João, eu perguntei, ai! Meu Deus do céu, porque tamanha judiação”
Asa Branca – Luiz Gonzaga. *13 de dezembro de 1912 / † 02 de agosto de 1989.
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Quem escreveu esse texto? Muito bom!