Faça o que mando, mas não faça o que faço

Faça o que mando, mas não faça o que faço

Frase inúmeras vezes dita pelas gerações que nos antecederam, a qual denunciava a hipocrisia dos tiranos, que adoravam dar ordens mas não conseguiam servir de exemplo, em razão de suas ações serem diversas daquilo que pregavam.

Ensinamentos atemporais estarão sempre a atormentar aqueles que digladiam-se com a verdade, acreditando que sua vontade é capaz de moldar os fatos. Esses indivíduos são enganadores que tentam impor uma versão sobre a realidade, por vezes, se iludindo diante de seus argumentos falaciosos ou, quando mais esclarecidos, fazendo dos mais incautos as vítimas de suas mentiras.

Quando um indivíduo crê em algo lhe oferecido por ignorância, não podemos tratá- lo de outra forma que não a de vítimas, contudo, há a falsa vítima, permitindo ser vilipendiada por um interesse escuso, imaginemos um exemplo hipotético de uma pessoa que se sujeita a agressões com o fim de manter um relacionamento por entendê-lo como benéfico. A condição de vítima se dá em razão da ambição do indivíduo em ter algo o qual seu algoz pode lhe oferecer, ainda que isso importe em um mal maior.

A vítima real, por outro lado, não quer ser açoitada, mas não possui meios de rechaçar a agressão, sendo certo que há uma relação tirânica de poder entre esta e seu algoz. Ela está sujeita aos desmandos de alguém que lhe faz mal e não consegue reagir, mas não é da vítima que pretendo tratar, na verdade, o objetivo é justamente observar o comportamento daqueles que impõe situações que não se dispõem a enfrentar a outros, exigindo de terceiros sacrifícios substanciais que não são capazes de fazer.

Recentemente, tivemos a prisão em flagrante de um servidor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte por tentativa de homicídio, sem adentrar no mérito da questão, cabe apontar que o preso em flagrante utilizou uma arma de fogo .como instrumento para a prática do “suposto crime”, entretanto, o mesmo é ávido

defensor do desarmamento. A contradição é mais que absurda, posto que, atuando em um órgão ligado à segurança pública o indivíduo rechaça o uso de armas e as usa.

Temos também exemplos como de um deputado federal fluminense que, sempre defendera o desarmamento, mas que à época em que esteve na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro como parlamentar, alegando ser ameaçado por organizações criminosas, era constantemente acompanhado por seguranças portando arma de emprego coletivo (fuzis), me pergunto, será que todo cidadão da região metropolitana do citado ente federativo não tem motivos de sobra para temer a violência das mais diversas agremiações do crime, deveriam ao menos ter o direito de adquirir tal armamento?

A hipocrisia não se resume ao desarmamento, recentemente, tivemos um famoso que ameaçara processar pessoas por “fake news”, devido a uma suposta montagem que era disseminada nas redes sociais, mesmo sendo este já condenado por mentir, mas como ele já se manifestou contra a liberdade daqueles que não queria se sujeitar ao isolamento e jogava futebol com amigos, bastando pedir desculpas para desfazer todo o erro, fica a pergunta, aceitaria ele um pedido de desculpas como suficiente para extinguir o processo?

Pode-se mencionar isolacionistas que soldaram portas de loja mas não deixaram de ir até a capital do estado vizinho para curtir uma partida de futebol, de um governador que isolava todos mas fora fazer compras em Miami ou pegar um “bronze” na capital fluminense. Do apresentador desarmamentista e defensor do meio ambiente que segue acompanhado de seguranças e anda em um veículo blindado de alto consumo, ou pior, o que falar de tantos ativistas pelo meio ambiente e famosos enjangados na causa que não abrem mão de jatinhos.

O problema agora parece ser a carne, mas não se engane, algumas pessoas não deixaram de comer wagyu, pois só o gado fedido que nós comemos soltam gases nocivos, uma iguaria para poucos deve ser resultado do abate de animais que soltam “gases nobres” na atmosfera, lembrando, que após o fracasso das pautas veganas no sentido de reduzir o consumo de carne, buscam medidas autoritárias para subtrair da mesa das pessoas comuns a carne, pois, sabem que um indivíduo privado de tudo estará agradecido a cada migalha que os poderosos quiserem lhe oferecer.

Sem nunca frequentar os bailes de gala, a ilha de Caras ou Cayo Pedro, algumas pessoas ainda insistem em ouvir conselhos de uma meso elite que tenta impor privações sem abrir mão de seu conforto. Libertar o cidadão das falácias orquestradas de uma classe artística e política que sempre escravizou suas consciências é cada vez mais desafiador e gratificante, sendo uma honrada missão.

Se não queres ser uma vítima voluntária, uma falsa vítima, liberte-se dos mentirosos e ajude a despertar àqueles que ainda não viram a verdade. Essas figuras não arcariam com as imposições que direcionam ao cidadão, pois não são fortes o suficiente para isso, ou, simplesmente, se julgam superiores, como seres iluminados.

“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los”.

Mateus 23:4

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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