O paradoxo das minorias

O paradoxo das minorias

A mais triste das prisões

Por Leandro Costa

O escravo acorrentado e cercado por grades é muito mais livre que aquele que está preso por sua própria consciência. Indivíduos de mentes aprisionadas encontram-se reduzido a uma subespécie, um ser mais digno de pena que desprezo.

A lógica por trás da escravidão é a servidão, logo, ninguém terá um vassalo para ao qual não vislumbre uma missão, aquele que serve deve ser útil, ainda que não saiba qual o fim de sua miserável existência. Os arregimentados pelas legiões das chamadas minorias, marcham cega e obedientemente para o abismo, guiados por déspotas ou outros cegos.

A armadilha das minorias é um substituto para aquela cunhada por Karl Marx que culminou o desastre chamado socialismo, uma vez que aqueles definidos como proletários à época, trabalhadores em geral, em sua maioria, deixaram de acreditar na sedução mentirosa dos revolucionários, tornou-se necessário cativar outras massas para sustentar os doentios planos de poder.

A fórmula simples de apontar um grupo como responsável pelo infortúnio de outro foi o que elevou as forças revolucionárias ao poder no início do século XX, o socialismo bolchevique na, nada saudosa, União Soviética, o nacional-socialismo alemão, bem como, o fascismo italiano, todos que espalharam desgraça pelo mundo, tiveram como alvo um grupo que deveria ser sacrificado para que sua revolução pudesse conduzir a humanidade a uma salvação, que na verdade só existia nos discursos de seus líderes. A ideia de que o Estado, sempre totalitário, seria o único meio capaz de elevar a sociedade à níveis melhores, em alguns casos, prometendo até mesmo a utópica existência sem o próprio Estado, foi o combustível para que seres abjetos assumissem o controle de nações e cobrissem a terra de sangue humano.

Com o colossal fracasso de tais regimes e a considerável melhora das condições de vida dos trabalhadores de uma forma geral, tornou-se imperioso aos revolucionários arregimentar outras massas para seu levante em busca do poder. As minorias, algumas delas artificialmente criadas, rapidamente passaram a figurar como um capital político desejado por déspotas, surgindo então os seguimentos capazes de cooptar vítimas incautas, ignorantes ou gananciosas.

Não abandonaram o proletariado, mantendo sua estrutura sindical para influenciar e tentar controlar tais indivíduos, contudo, era indispensável aglutinar ainda mais tropas para sangrarem em nome de sua demência messiânica, uma vez que, a essência de tal sociopatia é acreditar-se como aquele que tem a missão de guiar outros, ignorando que, o único caminho que são capazes de trilhar é o da destruição. Cabe observar que os líderes das ditas minorias são seres que conduzem grupos ao serviço dos anseios revolucionários, como seus homólogos sindicalistas.

A insaciável fome pelo poder é capaz de cegar seus artífices de tal forma que, realmente, acreditam que sua ideologia justifica quaisquer sacrifícios, inclusive dos mais inocentes seres, posto que, perderam a sua capacidade de enxergar a realidade, e, por vezes, se julgam poderosos o suficiente para moldá-la ao seu bel prazer.

Capturar legiões de vassalos é uma tarefa complexa, por tal motivo criou-se a chamada engenharia social, permitindo que os mais diversos grupos sejam aliciados, ainda que de forma inconsciente, para servir nas fileiras das forças revolucionárias. A seleção admitirá tantos quanto forem necessários aos propósitos espúrios da revolução, sejam criminosos, rejeitados, inseguros ou mesmo iludidos por uma narrativa de vitimização, todo aquele que possa ser útil para os anseios de líderes abjetos serão acolhidos, independentemente se o futuro lhes reserva o descarte, são os chamados idiotas úteis.

No afã de recrutar pessoal são criadas ramificações para que os diversos grupos sejam alcançados, fomentando o ódio entre pessoas, para, através da segregação, subdividir o exército revolucionário em regimentos, batalhões, companhias e pelotões, o conhecido ensinamento dividir para conquistar (“Divide et impera” ou “Divide et Vinces”, cunhado pelo Imperador Júlio César)”. Todos seguindo a sua maneira, aparentemente descoordenados, rumo ao abismo.

Líderes classistas ou de minorias são responsáveis por conduzir seus rebanhos conforme os anseios de seus superiores, coordenando a massa em favor daqueles que outrora os arrebanharam. Acreditam que podem dirigem suas vidas, mas servem como sovietes para legitimar uma representatividade artificial sem qualquer relevância além de engrossar as fileiras da horda escravizada. Cada vez é mais nítido a subserviência que grupos revolucionários possuem com a mais alta casta, especialmente, quando se observa as maiores corporações aliadas as chamadas pautas minoritárias.

Já que foi citada a expressão idiota útil, um ser que de maneira cega serve às piores intenções, por isso, são ainda mais nocivo que se inúteis fossem, não há como deixar de mencionar o grupo que melhor simboliza a idiotice subserviente, os autointitulados Antifas (Antifascistas). A tragédia está no fato de sequer reconhecerem qual a força por trás de suas ações, sendo um grupo guiado nos parâmetros, ainda que controversos, da teoria do Paradoxo da Tolerância.

Em primeiro lugar é necessário identificar o que seria o fascismo, para compreender a que tipo de força um Antifa estaria se contrapondo, sendo certo que a conceituação do fascismo o coloca como um regime totalitário, uni partidário, capaz de reprimir liberdades individuais e econômicas para satisfação coletivista, tendo como cerne a revolução.

Comumente, o fascismo é tido como parte da extrema-direita, principalmente pela sua notável oposição ao socialismo. As experiências fascistas contaram com amplo apoio dos banqueiros e industriais, tanto na Itália quanto na Alemanha.

O fascismo, contudo, também se opôs ao liberalismo, sobretudo na defesa do Estado forte e dos interesses de massa em detrimento dos interesses individuais.

De acordo com Norberto Bobbio, as divergências entre o fascismo italiano e o alemão aparecem ao se notar que o primeiro apresentou um caráter revolucionário e radical de esquerda, enquanto o segundo foi essencialmente reacionário e radical de direita”.

Há uma grande discussão sobre o espectro político do fascismo, mesmo no texto acima coloca-se o fascismo italiano como revolucionário e o alemão, nacional-socialismo como radical de direita. Explicar que o nacional-socialismo pertence ao espectro da esquerda é algo bem simples, tal tema já foi explorado e ultrapassado, restando evidente que considero o nazismo nada mais é que uma vertente do socialismo.

O fascismo, por sua vez, sendo um Estado totalitário e revolucionário, a priori, também encontra repouso no espectro da esquerda, o que não pode ser afastado sob a infantil alegação do apoio de banqueiro e industriais ao regime, bastando observar o caso da esquerda atual, que vive um relacionamento mais que estável como a elite. Não por acaso o homem mais rico do Brasil participou e patrocinou evento realizado recentemente fora do país para promover ideias da esquerda, autodenominada progressista, inclusive com a presença de magistrados que jogaram na lama sua imparcialidade no momento que um deles chamara o Chefe de Estado eleito diretamente pelo povo de inimigo, se autoproclamou a democracia e dividiu o picadeiro uma política eleita por um partido integrante da Internacional Socialista, que atualmente migrou para o Partido Socialista Brasileiro.

O Antifa tentará argumentar que luta contra o chamado neofascismo, que nada mais é u a narrativa criada para colocar conservadores como herdeiros naturais do fascismo, mesmo que o pensamento conservador seja manifestamente contrário à revolução, em especial, no que se refere ao Estado totalitário, ao monopartidário e a intervenção do governo na religião, liberdade individual e cultura. Na prática, o chamado Antifa está servindo aos anseios mais próximos do fascismo quando tenta calar vozes contrárias, nos mesmos moldes em que os que alegam lutar contra uma elite dominante, prostram-se servis aos que representam a vontade das elites, como no caso dos progressistas e seus metacapitalistas patrocinadores.

Parece inacreditável que um indivíduo, sem estar afeto a alguma moléstia mental grave, possa voluntariamente aderir a um movimento que combate justamente aquilo que é, mas tal dilema é facilmente superado quando observamo que há uma ressignificação de temos, a malfadada engenharia social, para fazer com que o tolo assuma que está lutando contra verdadeiros fascistas ao agredir idosas com bandeiras do Brasil ao passo que se sujeitam ao controle territorial por parte do crime organizado ou consideram natural que um político afirme que uma turba “incomodar” parente de políticos seja uma ação democrática.

Trágico ver pessoas aderindo ao movimento Antifa, como dizeres bizarros como “professores antifascistas” ou “policiais antifascistas”, sem saberem a que se opõem, sendo verdadeiros reféns de seus falsos líderes, que, por óbvio, tinham noção de como tirar algum beneficio disso, e o fizeram, mesmo sabendo que se aproveitavam de seus pares.

Estas marionetes, controladas pelos líderes dos movimentos autointitulados antifascista, aderem ao movimento por serem levadas pelo pensamento coletivo, uma vez que, pertencem a um grupo temem ser rejeitadas em caso de insurreição, tornando-se escravas de sua própria vontade, poto que, o medo do ostracismo em uma comunidade que julgam ter lhes acolhidos é o suficiente para jurarem vassalagem. Um norte-coreano não sabe o que lhe espera além das fronteiras e por isso pode acabar por aceitar submeter-se ao regime nefasto naquele país.

Quanto aos líderes, nada dignos de pena, são seres parasitários que se colocam como mercadores da consciência do grupo que são capazes de manobrar, tirando vantagem política de seus rebanhos. O despotismo de tais elementos os fazem tal qual ou pior que a elite a qual servem, uma espécie de capitães do mato, no pior sentido da palavra, arregimentam suas tribos para conquistar um lugar à sombra das torres brancas, participando do banquete em troca da tarefa de lidar com a massa acéfala.

Outros movimentos como os ditos antirracistas, feministas e ativismo gay, que se denomina LGBT para aglutinar mais grupos, usam de outra retórica para capturar seus membros, são as chamadas pautas identidárias, em que observam um nicho de pessoas com características em comum, nutrem nos indivíduos uma fragilização e fomentam sua falsa união para combater um algoz, ainda que imaginário.

Ninguém nega que o racismo exista, mas existem pontos que devem ser colocados acerca de tão abjeta prática. O primeiro ponto é que não se restringir a uma determinada raça, claro que o termo raça é inadequado, mas facilita a compreensão da questão.

Qualquer raça pode ser alvo de tal prática, por isso, a proteção deve seguir em todas as direções, não permitindo que um indivíduo cause prejuízo a outrem tão somente pelo ódio em relação ao que considera uma raça diferente, ou seja, dever-se-ia tratar com igual rejeição ataques a diversas raças, portento, é igualmente abjeto preterir brancos em vagas de emprego com base em sua cor de pele, como fizera uma rede varejista no Brasil.

Muitos alegam que as ações afirmativas buscam reparar uma dívida histórica, o que é uma mentira, posto que, a tal dívida se dera em uma época e não há o menor sentido atribuí-la a raça, haja vista, que grande parte do processo de escravidão era promovida por negros, a falácia doentia da dívida histórica, se levada a sério, deveria ser encarada por todo o avanço civilizacional. De que as antigas civilizações que usaram de mão de obra escrava deveriam compensar os descendentes daqueles que exploraram, ainda sem quaisquer comprovações de relação.

A primeira falácia da dívida histórica é ignorar que a escravidão ocorreu independentemente da cor de pele, inclusive a imposta no Brasil, uma vez que, os europeus compravam dos negros indivíduos que, por diferentes motivos, já encontravam-se privados de liberdade. A questão racial é superveniente à escravidão, por tal razão Zumbi dos Palmares fazia escravos, o que não faz dele um racista, porém, em tese, colocaria seus descendentes no rol dos devedores, não dos credores.

Tal narrativa não identifica a suposta relação devedor e credor, atribuindo somente à cor da pele uma história genérica, ignorando que nem todos os negros que aportaram em terras brasileiras chegaram em navios negreiros e nem todos os portuguese foram senhores de engenho, muitos negros e brancos chegaram ao Brasil após a Lei Áurea, de maneira que sua descendência não participou no momento histórico que gerou a suposta dívida.

Outra desinformação é o chamado racismo estrutural, que atribui à sociedade e organismos despersonalizados uma espécie de ojeriza a determinado grupo de pessoas para justificar as chamadas políticas afirmativas, desprezando a ação individual de fato existente e condenável, e alimentando um desequilíbrio proposital, que embora prometa trazer equilíbrio, visa tão somente privilegiar indivíduos para que aliciem cada vez mais seguidores em busca de benefício próprio. Não há nada de justiça nas políticas de cotas identitárias, apenas ocorre a descarada compra de apoio daqueles que beneficiam-se de das mesmas.

As organizações que, literalmente, sustentam-se do racismo não lutam pelo fim deste, posto que trata-se de duas fonte de existência, o que também se aplica aos organismos governamentais.

O Black Lives Matters, por exemplo, aproveita-se de uma comoção para sustentar-se, mesmo que de forma luxuosa, como fizera no famoso caso George Floyd, em que um homem negroo foi morto por um policial branco nos EUA, entretanto, a ideia de que o crime foi motivado por racismo foi plantada nas mentes incautas, pois, muitos não sabem que ambos os envolvidos se conheciam, de forma que acredita-se na motivação pessoal do policial e não um caso de racismo. Mas para o ativismo negro era necessário que a morte fosse motivada por crime de ódio, assim, outros seriam arregimentados para agirem conforme seu interesse, haja vista, estarem tomados por um frenesi bestial que os impedia de raciocinar, da mesma forma como é feito com os autointitulados antifascistas, alimenta-se a horda com um ódio irracional e cria-se uma narrativa para que ataquem.

Não é raro afirmações mentirosas de que forças de segurança no Brasil optam deliberadamente por matarem negros, descontextualizando os casos de morte em razão de resistência contra as forças de segurança. A própria denominação de tais crimes é propositalmente distorcida para dar a falsa impressão a ação policial ser ilegítima, mas isso fica para outro momento.

As lideranças feministas seguem o mesmo modus operandi, apresentando falácias como verdades inquestionáveis, entre elas as mais comuns são de que mulheres rebem remuneração menor desempenhando a mesma função, o que no Brasil é ilegal, ou que somente as mulheres são vítimas de violência doméstica. Criando uma forma de medição distorcida para encobrir suas mentiras, o tipo feminicídio foi criado para isso, deixam de relatar que o número de homens assassinados em razão violência doméstica é maior que o de mulheres, pois, sem a tal rede especializada, as mortes masculinas são colocadas na “vala comum”.

Fácil constatar que usam narrativas para distorcer a leitura quando, por exemplo, apontam percentuais de homens e mulheres mortos no âmbito de suas residências, desconsiderando números absolutos. Usando o estudo apresentado pelo periódico, parece desproporcional que 39,2% das mulheres tenham sido vítimas de homicídio em seus domicílios, mas no caso dos homens, tal percentual é de 15,9%, entretanto, o que não é colocado com clareza é qual o percentual isso significa do total, uma vez que, 91,8% dos homicídios em geral tem como vítima homens e 8% mulheres. A conta simples leva a conclusão que 15,5% de todo os assassinatos são de homens em seus domicílios, enquanto, os as mortes de mulheres em iguais condições chegam ao percentual de 3,1%.

Desprezam um percentual de 15,5% de todos os homicídios para superestimar 3,1%, somente para justificar a implantação de políticas afirmativas para um grupo que se pretende cooptar, logo, criam todo um sistema especializado, como delegacias e varas para apreciar tais crimes, fazendo com que exista um levantamento específico e dissociado de dados, extraindo os 3,1% do total e ignorando os 15,%%, além de dar a tais órgãos a atribuição essencial de enfrentar tais crimes, portanto, existindo, justamente, por ser necessário maior afinco no combate à violência doméstica.

Nasce uma relação doentia entre a existência de uma instituição e a da mazela que justifica sua criação, assim, as organizações governamentais ou não, que parasitam determinado grupo fazem como que os indivíduos alvos acreditem que é necessário manter tais seres para dar implementar políticas voltadas às ditas minorias identitárias, resultando em um ciclo de interdependência entre a existência do parasita e a narrativa que alimenta a vitimização.

Tanto organizações não governamentais quanto órgão públicos podem explorar tais minorias, seja como forma de existir, como o Black Lives Matters e as DEAM, para direcionar determinadas políticas em interesse próprio, como casos de cota, bem como, para ocupar nichos temáticos, como especialistas vazios.

Movimentos de ativismo LGBT seguem os mesmos princípios, assim como ambientais, veganos e tantos outros que podem ser usados para cativar as mentes em prol de um controle social, nada mais são que sindicatos das minorias identitárias.

Os sindicatos atuam da mesma forma, fingindo-se representantes classistas, arregimentam os trabalhadores de um determinado setor para, usando o apelo daqueles, obter força política e fazerem-se necessários para a sua categoria, quando na verdade a parasitam.

Lideranças de classe são igualmente sorrateiras, defendendo seus próprios interesses e fazendo com que os grupos que as seguem acreditem-se representados, contudo, o que ocorre é somente a aproximação de seus diretores com o poder e a distribuição de migalhas para a grande massa que acredita fazer parte de um movimento maior. De fato, essa parte acaba sendo verdadeira, muitas das lideranças classistas servem a algo maior que aquilo que se pode ver e apenas fazem uma ponte, com um pedágio bem custoso, entre senhores e vassalos.

Ficamos diante do paradoxo quando há um flagrante choque entre pautas identitárias, pois, não sendo um conflito berrante será solenemente ignorado. De maneira que, somente quando uma das minorias for nitidamente preterida por outra, haverá um choque entre elas.

Quando feministas pregam por mais espaços para mulheres em detrimentos de homens, fato que tal posicionamento deveria fazer com que fossem defensoras do alistamento, ainda que obrigatório para mulheres, mas por ser algo que não lhe é conveniente, de forma dissimulada, não buscam tal “direito” para as mulheres. Algumas alegam, mentindo, que são contra o alistamento militar obrigatório para todos, incluindo os homens, mas não se pronunciam contra e defendem abertamente regimes totalitários.

Todavia, o silêncio das feministas ao assistirem homens, autodeclarados mulheres, tomarem seu lugar nos esportes e até mesmo dividindo celas com detentas, nos parece algo chocante, mas é preciso observar à que senhores servem as lideranças, para compreender que as feministas não estão disposta a enfrentar seus mestres, logo, calar-se-ão diante de quaisquer abusos que sejam consoantes com as ideias de seus superiores.

Não se trata de uma prerrogativa das lideranças feministas, posto que, o ativismo negro permaneceu calado quando uma lanchonete afixou um cartaz proibindo a entrada de negros no estabelecimento na China, não houve considerável revolta contra a rede de fastfood ou conta a ditadura além de reclamações em redes sociais. O ativismo LGBT, por sua vez, também se porta de forma tímida quando se referimos à ditadura chinesa ou ao califado islâmico.

O problema das minorias identitárias é que usam do chamado sentimento de pertencimento para cooptar seus membros, mas precisam se fracionar para atender anseios de membros dispersos dentro do grupo, assim, criam-se divisões internes que podem, e serão, exploradas por aquele capaz de enquadrar-se na subdivisão. Constata-se que surgirão tantas subfacções quantas forem necessárias alocar novos líderes, sejam para que estes ocupem um espaço que pode ser explorado ou por buscarem independência de seu superior imediato, fazendo com que a cisão dê origem a sua própria minoria.

Por serem criados com base em narrativas, as minorias identitárias acabam chocando-se umas com as outras ou apresentando arestas que merecem ser aparadas para o “bom funcionamento” da teia de poder, e, como mentiras não são propícias a criar uma trama, acabam por não se encaixarem, sendo naturalmente impossível conectá-las sem que haja um choque. O que em regra é dirimido pelas lideranças simplesmente desviando a atenção, como nos casos em que grupos de ativistas feministas e por direitos dos gays ignoram o tratamento aos seus supostos representados no mundo oriental enquanto culpam o ocidente por utilizarem adjetivos naturais ou pronomes de pessoais de forma adequada.

A solução para o paradoxo das minorias é libertar-se da cerca identitária e perceber que a humanidade não está fragmentada em grupos identitários guiados por mestres. Reconhecendo que o feudo é uma prisão e que o ostracismo não significa uma perda e sim a libertação de um curral no qual o capataz prepara seus escravos para servirem como carne no banquete dos verdadeiros inimigos.

Em verdade, as hordas de seguidores serão dispensadas como pinhas velhas assim que sua energia tiver sido drenada, assim como foram todos aqueles que ajudaram tiranos em sua escalada pelo poder. Quando os castelos de areia desabarem, os déspotas erigirão outros sem se importarão com os soterrados.

O idiota útil é um ser ainda mais trágico que o idiota inútil, pois servir ao mal é um destino pior que não servir para nada.

O sucesso dos tiranos reside na felicidade dos escravos com sua própria escravidão”.

Túcides, Historiador Grego, 420 a.C.

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

FALE COMIGO

Escreva sua mensagem aqui. Dúvida, ideia, critica.