O poder coercitivo do Direito e a busca da pós-verdade

O poder coercitivo do Direito e a busca da pós-verdade

As chamadas pautas ideológicas, que prestam-se aos avanços revolucionários, estão tão desconexas com a realidade que, em muitos casos se confrontam, perdendo assim a sua base argumentativa.

Por se tratar de mera criação de mentes que se colocam como modeladores da verdade, já que acreditam ser a verdade relativa, estes seres, não sei se posso chamar-lhes de humanos sem ofendê-los, pois podem se considerar outra forma de existência no momento, insistem em impor sua pseudo realidade ao que não comungam de sua loucura. Acreditam que a explicação de que o número seis pode ser um nove, dependendo de qual ângulo o número é visto, mas desconsideram que o seis será um seis, porém visto pelo prisma errado, faz crer que se trata do número nove.

Com o fito de ilustrar o confronto de pautas revolucionárias, podemos questionar o motivo de uma feminista ou mesmo de um ativista LGBT não se posicionar veementemente contra o islã, ou ao menos dos mais radicais, bem como, desses grupos não se manifestarem em defesa da civilização ocidental, uma vez que, suas liberdades são, sem dúvida, mais amplas. Posso mencionar o fato de que uma grande nação oriental, cujas ações não parecem incomodar tais movimentos, deixou os chamados “direitos dos homossexuais” fora de seu código civil, não reconhecendo a união de pessoas do mesmo sexo. Entretanto, os ruídos foram quase inaudíveis, mesmo as manchetes eram comedidas.

Caso também curioso é do grupo denominado Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), cujo nome por si já é estranho quando visto à luz dos direitos humanos, em que todas as vidas deveriam importar, contudo, tal grupo agride pessoas brancas ou exige o escarnio público de alguns com base em uma doentia busca por “justiça histórica”, sem se importar com as “vidas negras” que são ceifadas aos montes no continente africano, especialmente pela influência direta de governos socialistas e grupos metacapitalistas. A defesa de “vidas negras” se limita àquela passível de exploração política por tal grupo, haja vista que ignoram quando policiais negros são brutalmente assassinados por paramilitares de condão marxista no Brasil, ceifando não somente agentes da lei mas outras tantas vítimas negras em seus bizarros “tribunais paralelos”.

O problema dos revolucionários é sua constante guerra contra a realidade, para tanto, eles acreditam que a solução está em remodelar o mundo real conforme suas vontades, o que sabemos ser impossível.

Um bom exemplo é a questão do gênero, a ideologia que busca curvar uma realidade aos anseios de um grupo, na verdade, é apenas mais uma forma de ignorar a verdade, seguindo o mantra dos revolucionários de que “não existe verdade absoluta”, o que só pode ser aceito pelo prisma da ortografia, pois, de fato, a expressão é redundante, se é verdade é absoluta.

Quando colocamos pontos de vista diversos acerca do mesmo fato, o que temos é uma só verdade e duas percepções desta, um só condiz com a verdade, ou mesmo nenhuma delas, posto que, ambos os pontos de vista podem estar equivocados, mas a verdade reside em uma realidade e não no que se espia dela. A sede de poder infindável que os revolucionários desenvolveram, não lhes permite parar mesmo diante da mais caótica realidade, como se verifica na crise da Venezuela, onde o ditador insiste em massacrar seu povo em nome do poder.

Quando me perguntam em que país do mundo o socialismo deu certo, eu sempre respondo que em todos o que foi implementado, pois, o socialismo é a morte, a miséria, o caos, a tirania e tudo o que se instaurou nos países que ele pôs a mão, com seu punho cerrado genocida. Se você administra veneno em um paciente o resultado será a morte do mesmo, se usa arsênico como tempero, não estará se alimentando, mas se envenenando, logo, a morte será o resultado esperado. O socialismo não é diferente, o sucesso de tal regime é, necessariamente, a destruição de tudo que há de bom.

Mas precisamos falar dos males que o Direito produz em razão de seu poder coercitivo, intimidando o indivíduo a negar a realidade sob pena de ser criminalizado, impõe-se ao ser humano que chame homens de mulheres e vice-versa pela força tirana dos tribunais ou de casas legislativas totalmente dissociada de sua missão, coibindo todo cidadão que se abstenha da realidade pelo temor de uma consequência nefasta por exprimir sua convicção, com o escopo de seduzir um grupo fragilizado, para obter seu apoio incondicional, e até mesmo irracional, para as pautas revolucionárias.

É sabido que a identidade de uma pessoa se estabelece por características das quais outros possam reconhecê-la, aqui tratamos da chamada identidade objetiva, pois a subjetiva, aquela que se encontra na autoidentificação, não tem motivo para se opor a terceiros.

Usar meios coercitivos para que o indivíduo tenha que assumir, ao menos em público, algo que ele sabe ser uma mentira, como se verdade fosse, seja por leis ou decisões judiciais é, simplesmente, retirar do ser humano a capacidade de compreender a realidade e impor-lhe uma rendição aos mais tirânicos desejos.

Determinar o sexo de alguém por força de decisão judicial é tão doentio quanto a imposição de rejeitar a fé, entretanto, parece que no cenário atual, no qual uns se julgam capazes de ditar quais as notícias podem ser consideradas verdadeiras, ainda que, as suas verdades sejam flagrantes mentiras, ou mesmo permitir-se fazer aquilo que condenam.

É cada vez mais difícil falar a verdade em um mundo em que revolucionários alucinados chegaram ao poder e com seus punhos cerrados dentro das casas legislativas e dos tribunais rasgam as leis com suas foices e tentam quebrar a consciência das pessoas com seus martelos.

A esperança reside na verdade, portanto, quanto mais o Direito e seus operadores se afastam da realidade, mais perdem a legitimidade perante os indivíduos ao percebem a loucura que tomou, justamente, aqueles cuja missão deveria ser usar sua força para o bem, mas atuam como seres olimpianos embriagados por uma ambrosia venenosa, os fazendo crer serem capazes de remodelar o mundo aos seus caprichos.

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Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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