O Brasil está em guerra e não te avisaram

O Brasil está em guerra e não te avisaram

O Brasil está em guerra e não te avisaram – Por Ruben Rodriguez

            Calma, ninguém vai ouvir bombas explodindo tampouco tropas estrangeiras invadindo nosso território, pelo menos por enquanto.

            O conceito de guerra tradicional está no ideário coletivo como uma invasão extrínseca com tanques e bombas sendo lançadas por aviões inimigos, dizimando tropas e provocando barbárie física em nossos compatriotas, entretanto, esta modalidade de guerra bélica está cada vez mais restrita a países de interesse mundial secundário, bem como países Africanos, Oriente Médio e Ásia.

O Brasil está em guerra?

            O conceito de guerra vem se aprimorando com o avançar de tecnologias e, com isso, a disseminação de conteúdo através da rede de comunicação internacional. A intenção primária de uma contenda é, primordialmente, ocupar o “teatro da batalha”, fazendo com que seu oponente se renda por submissão a uma força maior. Em nossos dias, não há mais a necessidade de se deslocar tropas e material bélico para se enfrentar o opositor, é muito custoso, nada sutil, e perigosamente político tomar uma iniciativa de confronto ad omni.

            Contudo, existe uma forma mais eficaz e muito menos custosa (em todos os sentidos) de se dominar um país sem que se dê um só tiro estilingue. O controle das informações e do comércio.

            O país que ferozmente prática esse tipo de intervenção é a famosa República Popular da China.

            Há diversas formas de se dominar um país, e este ainda agradecer pela “ajuda” prestada pelo invasor. Atualmente, quem tem sob seu domínio informação praticamente orienta, ao seu bel prazer, praticas, tendências, e aceitações que se não fosse pelo acúmulo de dados não seria possível, o chamado domínio dos metadados. Com o advento das redes de comunicações mundiais, a internet, a empresa ou governo que detiver o maior número de informações sobre cada cidadão de um respectivo país, tem em mãos a capacidade de manipular seus dados e detectar o modus operandi dos que lá estão logados, os possuidores desses imensos bancos de dados podem antecipar movimentos de um determinado grupo ou agremiação ou partido, bem como influenciar em decisões de compra ou venda de qualquer bem através de mensagens subliminares, ou por muitas vezes ostensivas, como o que você pode ou expressar-se em uma rede social, limitando alcance e por vezes, banindo o cidadão do “convívio social virtual”.

            Poucos sabem, mas na China, apesar de ter uma economia capitalista, é um país comunista, e por tanto, totalitário e ditador. Para se eternizar no poder, a maneira mais eficaz de manter seu povo submisso aos mandos nada democráticos daquele país, há uma supressão e bloqueio de informações que não estão em consonância com as premissas do grande, e único partido comunista da China, o qual, por coincidência, o “presidente” daquele vasto e secular país também é o líder do partido. Naquele país asiático não existe a plataforma Google, onde se poderia se coletar informações diversas, sob diversas óticas e de diversos espectros, tudo o que um país totalitário não deseja. Então, estes orientais inventaram a sua própria plataforma de busca, bem como sua própria rede social e serviço de mensagem por aplicativo, obviamente, todas as informações que passam por estes serviços são meticulosamente observadas e o que não se adéque aos interesses do partido, são sumariamente suprimidas da vista de seus compatriotas, evitando assim, uma tentativa de insurgência dos ideais do lá louvado, líder revolucionário Mao Tse Tung, grande genocida que promoveu a revolução cultural no início do século passado.

            Neste ponto o leitor deve estar se perguntado: “Tá, mas o que isso tem a ver com o domínio do dragão chinês” em um país? A resposta é tudo.

            Quando se domina a influência cultural em um país soberano, o dominador (podendo-se denominá-lo invasor) exerce um poder de o que, quando e como deve se apresentar uma notícia aos consumidores locais, travestindo uma matéria jornalística de cunho factual em mera narrativa ideológica e cunho disseminador de uma realidade, colocada aos moldes do dominador, para que esta seja mais palatável, editada, e transformada em um panfleto identitário e com viés ideológico, “pintando” uma realidade que, se depois de maquiada aos moldes comunistas, faz os desenhos animados parecerem mais realistas que os fatos cedidos pelos meios de comunicação dominados pelo “grande dragão” para quem possui certa eloquência e conhecimento dos fatos crus, sem edição ou torção da realidade, eis o surgimento da pós verdade.

            Como dizia Antônio Gramsci, “A conquista do poder cultural é prévia a do poder político, e isto se consegue mediante a ação concertada dos intelectuais chamados orgânicos infiltrados em todos os meios de comunicação, expressão, e universitários”.

            Não há como você rechaçar um poder político se você não bebe de outras fontes para que assim se possa criar um juízo de valor e aplicar a famosa frase do renomado filósofo e matemático René Descartes, “cogito ergo sum”. “Não precise pensar, o Estado faz por você”, parafraseando o personagem Thomas Shelby, na série Peaky Blinders.

            Por esta razão e que grandes grupos empresariais, “particulares”, porém sob a batuta do partido comunista vem, a passos largos, comprando nacos de empresas de telecomunicações, vide matérias pagas no jornal O Globo e Rede Bandeirantes, para difundir “as maravilhas daquele país encantado, que serve de exemplo aos outros”, claro que não difundem a perseguição aos católicos, aos muçulmanos Uigures, aos “campos de reeducação” la instalados, ao “sumiço” de médicos e jornalistas que ousam a contrapor o sistema. Esqueça isso, isso é fakenews, somos bonzinhos.

            Caros leitores, deixo uma reflexão. Vossas senhorias sabem por que quase a unanimidade dos filmes produzidos na Meca da sétima arte não abordam temas sensíveis aos comunistas? Vai um spoiler, a maioria das indústrias cinematográficas de Hollywood tiveram suas ações compradas por “capitalistas chineses”. Que coincidência não?

            O domínio do entretenimento e de fontes de informações, bem como a corrupção de agentes políticos, facilitam os interesses econômicos e culturais no país. Tendo como exemplo uma senadora do Partido dos trabalhadores, Katia Abreu que disse ipses literis” Eu me deitaria para que um chinês passasse por cima de mim para que aquele país nos ajudasse com as vacinas”. Eis o poder cultural e a postura de lacaio que alguns congressistas que o comunismo almeja. Longe de mim fazer elucubrações de que há uma bancada financiada por um país, em beneficio deste, pois seria crime, porém, tirem suas próprias conclusões.

            Partindo para um contexto puramente comercial, por aquele país possuir mão de obra escrava ou semiescrava, grandes indústrias mundiais alocaram suas plantas de fabricação naquele país, sob o propósito de diminuir os custos operacionais do produto, entretanto, os países originários dos produtos que outrora eram fabricados em sua terra natal, ficaram paulatinamente dependentes da produção dos bens pelos chineses, assim sendo, que controla o aumento de produção, a velocidade de fabricação e a logística de entrega é a China, fazendo esta refém os países que ali instalaram suas bases fabris.

            Como se já não fosse pouco, grandes quantias de emolumentos são generosamente emprestadas a países pobres, porém estrategicamente posicionados, para que estes pudessem ampliar sua capacidade de infraestrutura, principalmente portos. Contudo, com a impossibilidade do pagamento de tão generosa ajuda, aquele país credor toma para si o controle das instalações por inadimplência dos que tomaram o crédito, expandindo assim seu poder de influência naquele incauto país bem como nos países circunvizinhos, dando continuidade ao projeto de séculos atrás chamado “rota da seda”, “One belt, one road”, intensificando e impingindo métodos mercantis muito mais rentáveis ao país de Chi Jin Ping.

            Recomenda-se a leitura de um livro escrito por um PhD americano, Dr. Sean Mc Faite, “The rules of war”.

            Com isso, em um mundo globalizado, fica muito mais fácil a barganha mercantil e o emprego de “low fair” entre os players mundiais.

            A China é responsável por 30% das emissões de CO2 na atmosfera, são os maiores poluidores dos oito principais rios da região, praticam perseguições e tolhimentos de direitos civis, ameaçam a soberania de vários países, e porque não são retaliados? It’s all about money, my dear!

            Chegando ao final desse breve apanhado de fatos, chegaremos a conclusão de que é mais prático e eficiente tomar conta da narrativas vomitadas pelos meios de comunicação, bem como a dependência comercial, do que um confronto bélico, pois o que mais a cultura chinesa exalta é a paciência para a conquista.

            Cabe então, por derradeiro citarmos uma celebre frase de um herói da segunda guerra mundial:

            “Não existe opinião pública, existe opinião publicada” Sir Winston Churchill. 

Escrito por Ruben Rodriguez

O Brasil está em guerra e não te avisaram

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

Trackbacks / Pingbacks

  1. A síndrome do homem fraco - LEANDRO COSTA - CONSERVADOR RJ - […] é, sem dúvida alguma a criatura mais perigosa entre todas. É nítida a tirania do Partido Comunista Chinês, do…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

FALE COMIGO

Escreva sua mensagem aqui. Dúvida, ideia, critica.