A ilha…

A ilha…

Esse é um texto de cunho fictício e que propõe um exercício mental com foco na imaginação, e tem como objetivo despertar a consciência humana em seus leitores.

Havia um país muito extenso, seu território era um dos maiores daquele mundo. Neste país a população passava por um momento histórico muito difícil e cada região tinha sua particularidade, pois fora formado por diversos povos que de outros locais que por motivos diversos foram viver naquelas terras.

Entre tanta decadência moral não eram raros os casos de censura, perseguição política, prisões ilegais e o aparelhamento das instituições para proteção de algumas ideologias.

Neste contexto havia em uma determinada região uma localidade conhecida como, “A ILHA”.

Lá ouvia-se denúncias de todo o tipo de perversidade, inclusive em um nível tal que mesmo em um texto de ficção é difícil expressar. Tudo isso protegido por uma poderosa rede de contatos com pessoas poderosíssimas daquelas terras e de todo aquele mundo.

Com tudo, certa vez em uma oportunidade uma autoridade daquele país deu voz a tantas outras através da sua para mais uma vez denunciar o esquema, mas em uma dimensão que poucos conseguiriam. Expôs em rede nacional todas as barbaridades e se pôs à disposição da justiça daquele país para acabar com o problema.

Este evento levou esperança aos que sofrem as barbaridades inomináveis praticadas naquele local, um alento chegou aos seus corações, agora uma autoridade nacional denunciava o que acontecia ali em rede nacional, mas ao contrário do que se pensava, todo aquele mecanismo se voltou contra o denunciante que além de ter sua reputação destruída ainda foi condenada a pagar uma multa milionária em moeda local.

O fato é que aquela denúncia não passou em branco pelos ouvidos dos populares e gerou um grande burburinho sobre o assunto.

Silenciada a autoridade e os demais denunciantes tudo voltou ao normal – como sempre foram em ocasiões semelhantes outrora.

Isso gerou novas denúncias e mais uma vez uma delas caiu em rede nacional.

Uma comoção maior tomou conta de muitas pessoas famosas e até da imprensa, dessa vez com algumas pessoas simples que faziam parte do esquema sendo presas.

Porém, o mecanismo com suas engrenagens poderosas, como em outras ocasiões entrou em ação como outras dezenas de vezes agora em seu favor protegendo o esquema.

Desta vez já não podia mais agir como antes e fizeram uma outra jogada, não menos eficiente que as anteriores.

Aproveitaram o embate de uma pessoa importante e polêmica daquele país com um figurão internacional e supervalorizaram a situação levando todas as atenções para o embate que teve como foco um direito fundamental. Quem não daria atenção a uma situação que ameaça seu direito fundamental?

Como num movimento natural do dia para a noite os holofotes viraram-se para esse grande evento enquanto “A ILHA” via ir embora mais uma chance de serem salvos, e o esquema com toda a crueldade que lhe é próprio vai em frente e continua a pleno vapor com toda a barbaridade rotineira e com ainda mais requinte, pois sempre que alguém se dispõe a denunciar o que acontece ali o mecanismo se reinventa protegendo-se ainda mais.

E mais uma vez toda a população esquece do pedido de socorro dos moradores do local chamado: “A ILHA” e volta seus olhares para outra situação que embora seja de extrema importância, não é prioridade.

Como num movimento natural do dia para a noite os holofotes viraram-se para esse grande evento enquanto “A ILHA” via ir embora mais uma chance de serem salvos, e o esquema com toda a crueldade que lhe é próprio vai em frente e continua a pleno vapor com toda a barbaridade rotineira e com ainda mais requinte, pois sempre que alguém se dispõe a denunciar o que acontece ali o mecanismo se reinventa protegendo-se ainda mais.

E mais uma vez toda a população esquece do pedido de socorro dos moradores do local chamado: “A ILHA” e volta seus olhares para outra situação que embora seja de extrema importância, não é prioridade.

Como num movimento natural do dia para a noite os holofotes viraram-se para esse grande evento enquanto “A ILHA” via ir embora mais uma chance de serem salvos, e o esquema com toda a crueldade que lhe é próprio vai em frente e continua a pleno vapor com toda a barbaridade rotineira e com ainda mais requinte, pois sempre que alguém se dispõe a denunciar o que acontece ali o mecanismo se reinventa protegendo-se ainda mais.

E mais uma vez toda a população esquece do pedido de socorro dos moradores do local chamado: “A ILHA” e volta seus olhares para outra situação que embora seja de extrema importância, não é prioridade.

Quando haverá uma nova oportunidade para que aquelas pessoas tenham uma chance de viver, eu não sei, mas uma coisa e não certa, se não cuidarem dos seus irmãos, não haverá quem sobreviva para que sejam uma família, um povo e por fim uma nação.

Não se resolve um problema interno com os olhos voltados para o externo.

Para reflexão deixo um texto bíblico:

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” 1 Tim 5:8

Que Deus abençoe a jornada dos moradores desse local chamado “A ILHA”!

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania vol. III N.º 41

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Sobre o autor

Edson Araujo

Palestrante, estudante de filosofia e teologia, colunista na Revista Conhecimento & Cidadania.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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