A Ramificação do Mal

A Ramificação do Mal

Este texto é complementar ao anteriormente publicado, A Simbiose do Mal, de forma que, aconselha-se a leitura do mesmo. Por vezes, a remissão feita naquele artigo ao tema atualmente enfrentado era “fruto do mal”, o que, em que pese as expressões tenham sido mencionadas como sinônimos, serão no momento oportuno, diferenciadas.

Como definição de ramo podemos dizer que é a divisão ou subdivisão de algo, como por exemplo de galhos de uma planta, originando-se de outro galho ou de um caule. Diferentemente do efeito da simbiose, na qual dois u mais seres se juntam por um interesse comum, a ramificação é quando um ser maior se subdivide para alcançar seu objetivo. Como um rio que se divide em filetes buscando o caminho do mar.

A RAMIFICAÇÃO DO MAL

A ramificação do mal difere-se da simbiose, justamente, por que um de seus membros é derivado de outro ser nefasto, que, como forma de buscar propagar sua intenta abissal, dividir-se-á quantas vezes conseguir para então abocanhar sua presa.

Como não falar em Saul Alinsky, fundador, mesmo que de forma indireta, de aproximadamente quarenta e quatro organizações não governamentais, todas elas engajadas em promover a revolução. Até mesmo o Ex-presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, figurou como ativista. O sociólogo gramscista espalhou diversas organizações e fomentou a instabilidade através da revolução naquele país, tendo sua obra “Regras para Radicais” (tradução livre), influenciado milhares de ativistas, sejam de grupos raciais, feministas, pautas LGBT, ambientalistas e outras tantas.

Importante ver um exemplo de simbiose entre o ativismo revolucionário e o crime organizado no trecho do Mestre em Geográfica Antônio Carlos:

“Na sua juventude, na década de 1930, Saul Alinsky foi apresentado ao famoso “Al Capone” e sua gangue, onde teve estreita aproximação com o número 2 da máfia (Frank Nitti), com quem confessa ter aprendido bastante sobre a organização criminosa de Al Capone, absorvendo todas as táticas que a máfia utilizava para se manter a organização poderosa (e criminosa) que foi”.

A grande diferença entre os seres simbióticos e os ramificados é justamente o fato de que os primeiros podem se unir para buscar algo, no caso o mal em comum, já os ramificados, muito mais perigosos, são facetas diferentes do mesmo ser, não havendo o ponto em que se confrontam.

Um outro exemplo curioso é o do dragão vermeho (O Brasil está em guerra e não te avisaram), gigante nação asiática socialista, que ora realiza uma espécie de simbiose com metacapitalistas ávidos por lucro e poder, no segundo caso por serem de natureza progressista mesmo, ora tal nação prefere incentivar o crescimento de empresas parceiras de origem local para que se tornem gigantes internacionais.

Uma pequena pausa para reflexão, realmente é inacreditável que possam assumir que exista alguma grande empresa de porte considerável crescendo na sombra do Partido naquele país sem constatar que tal corporação é, na verdade, um órgão governamental que tem uma figura interpretando ser o proprietário. Basta ver o caso da “suposta” espionagem praticada por uma empresa de telecomunicações daquele país e a forma que a ditadura atuou em defesa da empresária, algo como o resgate de uma espiã capturada, ou ainda mais grave, o estranho desaparecimento de um empresário do ramo de exportações, que aparentemente desagradava o regime, tendo, logo em seguida reaparecido, mas com uma atitude bem mais amistosa em relação aos tiranos.

Assim como as organizações criadas pelo sociólogo gramscista, trais empresas parecem ter sido criações do regime socialista que comanda a nação mais populosa do mundo, sendo ramificações de tais seres, que servem de instrumentos para atingir seus ignóbeis objetivos.

Na América Latina as coisas não foram diferentes, a metodologia é a mesma, por mais que nomes se alterem, como podemos observar a parceria entre grandes empresas e governos tirânicos, tivemos em nosso país s chamadas “campeãs nacionais”, o entrelaçamento entre metacapitalistas e um plano de tomada de poder orquestrado, que por vezes era nutrido pela corrupção, por outras bençãos governamentais, ou, somente pela vontade de ver a submissão às pautas progressistas. O ativismo revolucionário parece ter afetado os mais poderosos de tal forma que a simbiose está causando um grande estrago em suas mentes.

A ramificação do mal também pode ser vista a olho nu, movimentos sociais e sindicatos patrocinados por agremiações políticas, organizações não governamentais que se banqueteiam de incentivos estatais, mudando até mesmo a nomenclatura para organizações sociais com o fim de receber diretamente verbas públicas, lei de incentivo à cultura sendo usada para aliciar nomes influentes e farta verba destinada aos veículos de comunicação comprando a simpatia de quem deveria relatar de forma equidistante.

Ramificam-se as teses que defendem o desconstrutivismo e propagam cada vez mais o sentimento revolucionário, ao mesmo tempo em que apertam o enforcador quando duas pautas nitidamente progressistas se chocam, fazendo com que a “reinvenção dos fatos”, a pós-verdade, convença os idiotas úteis a abrir mão de toda sua vontade em submissão aos desmandos dos artífices da revolução.

Curioso espiar como feministas reagem ao avanço de homens, que se declaram mulheres, em áreas de atuação diferenciada, silentes ao perceberem que uma mulher se vê constrangida a prática de esportes, inclusive de contato, contra seres cuja constituição física resulta em uma flagrante vantagem. A aceitação passiva de grupos LGBT quando a ditadura chinesa trata homossexuais como doentes, mas não aceitam que um sacerdote, não queira celebrar a união entre duas pessoas do mesmo sexo com base e suas convicções, ou pedem a demissão por conta da opinião de u atleta já consagrado, e o pior, tal pedido é acatado por um grupo que prefiro não adjetivar, aceitando a pressão de uma empresa outrora associada a um regime abjeto, a FIAT, “A famosa Fabrica Italiana Automobili Torino tem sua vida pública menos associada a Hitler e mais ligada à Itália Fascista de Mussolini”.

Não é justo deixar de mencionar a relação entre o socialismo e o crime organizado, em verdade, há dois tipos de coexistência entre ambos.

No primeiro caso pode-se mencionar o chamado Jogo do Bicho, a contravenção, que parece ter um comportamento cujo objetivo central é o poder econômico, associando o uso da violência e a rentabilidade, mafiosos dos quais a esquerda socialista não faz a menor questão de se distanciar, acima isso já foi exposto, mas no Brasil temos como exemplo o caso envolvendo Carlinhos Cachoeira, acusado de financiar políticos e até a imprensa.

Por fim, não em caráter de simbiose, mas de ramificação da revolução, temos o narcotráfico, e porque não chamar pela definição mais correta, GUERRILHA NARCOSSOCIALISTA, sim, é uma braço armado do socialismo latino-americana e dá continuidade a luta armada. Diferente do que muitos pensam, eles não desistiram das trincheiras para ir aos debates acadêmicos, apenas colocaram pessoas demasiadamente desinformadas para ficar de frente no combate enquanto as movimentam como peças em seu tabuleiro doentio.

As facções criminosos resultam do aliciamento político de marginais para lutarem uma guerra contra a sociedade, tanto que lhes foi dada a proteção acadêmica e política, a narrativa de que são vítimas da sociedade os faz ser a antítese de um estado de coisas que os fez caírem na marginalidade, logo, se sente impelidos a reagir, embora suas ações

não sejam contra aqueles tiranos que realmente massacram o povo, estão a serviço justamente dos déspotas que os insuflam contra o cidadão de bem, tem sua moral despida, são escravos das drogas que comercializam, tornando-se idiotas úteis com armas de guerra nas mão.

Assim como grupelhos revolucionários, são amados pela grande mídia e, por vezes, protegidos por autoridades, que são capazes das piores sandices para garantir que esses agentes do caos sob seu comando inconscientemente aterrorizem cada indivíduo, fazendo-o incapaz de erguer a cabeça contra os abusos. Nota-se que é uma prática latino-americana, não se dá de forma exclusiva no Brasil, sendo seu maior exponente as FARC, mãe do partido colombiano Comuns (mudou o nome para se dissociar da organização criminosa, qualquer semelhança é a imaginação do leitor).

Façamos um exercício mental para compreender como o cerceamento de liberdades parece ser incentivado contra os bons e é rechaçado quando se fala dos guerrilheiros, como a energia usada para fechar estabelecimentos comerciais ou exigir uso de mascarás e vacinas poderia ser direcionada contra as facções do crime organizado.

Ao mesmo tempo que se busca impedir operações policiais em comunidades, relegando os moradores ao julgo de criminosos, tentam autorizar a demissão de não vacinados sem nunca ter autorizado a demissão de usuários de drogas.

O fruto do mal, por sua vez, é a colheita por realizada por aqueles que semeiam o caos, trata-se da imposição de um sistema totalitário em uma sociedade adoecida por tudo aquilo que foi implementado pelos agentes do socialismo, mesmo que de forma inconsciente, a degradação da vida em sociedade fará com que os indivíduos, arrebanhados por grupos que dançam a valsa da morte acoitem aqueles que tentam-se manter livres e implorem por um feitor que os escravizem.

Eles se  diversificaram, se  enraizaram  e  não desistirão tão fácil, é  necessário entender que estas faces têm um só coração, o socialismo a maior chaga da humanidade.

“Um rei governa súditos propensos a aceitá-lo, um tirano governa quem não o quer.” escreveu George Buchanan, influente erudito escocês do século XVI.

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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