Religião, ciência e filosofia

Religião, ciência e filosofia

Apesar de não ser espírita, e sim católico, creio que a melhor forma de correlacionar os três temas abordados, seja o conceito abaixo, nomeado como Tríplice Aspecto da Doutrina Espirita.

A ciência, como muitos negam, não é um oposto da religião, e, sim, um complementar. É comum ouvir coisas como “Então as pessoas vieram do barro?” para criticar o criacionismo, porém, esquecem que no evolucionismo, ou darwinismo, os primeiros indícios de vida, tanto unicelulares quanto pluricelulares, foram na água, o que inclui água salgada, misturada com terra, areia, e afins.

A religião tem suas explicações de como iniciou-se a vida, o mundo, universo, e ainda mais, variando para cada religião, mas o valor de uma religião não está no conhecimento mundano, físico, experimental, e sim, na criação da moral do indivíduo. Os conceitos expressos na Bíblia, Alcorão, Torá, etc, tem como consequência a criação de um vínculo de crença, e através deste, molda-se a ética daquele povo, pois com a religião, pode-se chegar ao controle social, positivamente ou negativamente.

Visando o aspecto positivo, pode-se imaginar que alguém, desprovido de fé, ao pensar em cometer um crime, terá receio apenas de ser descoberto, o que inibe são os casos em que as penas e o risco sejam altos, entretanto, o ser ainda manterá sua vontade, caso tenha uma brecha, o fará sem hesitar. Todavia, caso o indivíduo seja religioso, saberá que mesmo impune no tribunal dos homens, um dia será julgado

por quem tudo sabe, o que, subconscientemente, inibe-o de perpetrar tal crime, posto que, este antes mesmo de cogitar cometer o delito, já sabia do tal julgamento desde pequeno.

Após o contato com a religião desde novo, introduz-se o indivíduo numa escola, onde este será o “centro de ciência”, enquanto as igrejas, terreiros, mesquita e afins, são centros religiosos, portanto, a escola não tem como dever moldar seu caráter, pois este, já é trabalhado com a família e crença.

O conhecimento passado na escola deve sim, ser desanexado da religião, ou se forem correlacionados, dizer abertamente, pois ali terão crianças, e não necessariamente compartilham a mesma crença e estão em fase de construção de caráter, podendo confundir os conceitos e atrapalhar na formação destes, portanto, a escola apresenta conhecimentos físicos, aquilo que pode ser experimentado, visto e descrito.

Este conhecimento, mais tarde, quando o caráter já estiver consolidado, e os princípios materiais também, o ser começará a questionar a si mesmo, através da filosofia, pois, “Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado. Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível” – Lao-Tsé.

Deste modo, a filosofia faz-se necessária para o crescimento do indivíduo para a vida adulta, pois saber quem és, o que queres, seus objetivos, e o principal, onde interliga-se a filosofia com a religião, quais questionamentos, exemplos, posturas, conceitos, moral, e afins, deixará para o próximo. A maior questão, e aquela que nunca terás a resposta ainda vivo é, “eu cumpri meu papel?”, é algo filosófico, mas diretamente ligado com a crença.

Cria-se o laço da filosofia com a ciência, quando um experimento não é físico, e, sim, mental. Como é o caso do groupthink, ou seja, não é físico a forma dos indivíduos pensarem de forma irracional quando agrupados – o que é o motivo de incentivarem tanto as pessoas serem partes de grupos, mas isto é tema para outro momento – mas é experimental, o que faz parte do método da ciência, entretanto, é um fato psicológico, não visto por máquinas nem a olho nu, e sim, um fato retratado de forma lógica.

Tendo este conceito em mente, é compreensível o motivo de tanto apelo para afastar o povo da religião, pois a ciência é escrita por quem tem poder, se todas as faculdades são de viés pró-vacinas com enormes taxas de alumínio, com tecnologia mRNA, completamente desconhecida, visto que nem mesmo os “cientistas” sabem seus efeitos e como irão agravar-se, a ciência diz que está correto, então o povo aceitará como tal.

O exemplo foi para demonstrar o quanto a ciência é maleável, aliás, é um conceito dos homens para os homens, sempre serão abertas para mentiras, da mesma forma que a filosofia cai por terra, através dos grupinhos sociais, você não perguntará quem és, se está sempre autointitulando-se como ativista LGBT, Black Lives Matter, vegano – o que é muito diferente de vegetariano – e similares, para ser aceito como um membro pertencente ao grupo.

O ataque às crenças por progressistas ou crenças más intencionadas, é para reter o controle com si, tanto uma crença desvirtuada, quanto a falta de uma crença bem-intencionada, cria-se uma brecha para o controle total de um povo, pois, mesmo que em um regime tirano, um “Presidente” nunca poderá se colocar como algo além, um deus ou semideus, visto que a crença vai ser contrária à imposição do ditador, muitos irão até mesmo negar-se em aceitá-lo de forma direta, podendo perder sua vida, mas não rejeitar sua fé.

Portanto, defender as religiões é algo necessário, assim como reter paridade estatal e acadêmica, pois uma ciência deturpada também ataca a religião, ensinando coisas péssimas para afastar a criança da igreja, e aproximar da escola degenerada. A tríplice é o ponto central para coesão dos três elementos, os quais apoiam-se de maneira pareada, caso uma caia, as demais estarão propensas a cair.

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. I N.º 11

Sobre o autor

Pedro Costa

Estudante de Direito, Editor auxiliar e colunista na Revista Conhecimento & Cidadania.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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