A chaga da escravidão

A chaga da escravidão

Subjugar outro ser humano para qualquer fim é execrável, em qualquer contexto ter a posse de um indivíduo o reduz ao status de coisa, retirando-lhe o livre arbítrio, sua essência. Nenhum outro homem deve ser senhor outro homem, pois são semelhantes como criação de Deus, só devendo obediência incondicional ao seu criador.

Não há como apontar uma origem histórica precisa da escravidão, sabendo-se que é uma prática conhecida desde a idade antiga, mas nada descarta que na era pré-histórica alguns indivíduos fossem tratados com tal, havendo relatos de que alguns escravos eram usados para trabalhos agrícolas. Para compreender a relação da escravidão é preciso, portanto, acompanhar sua evolução histórica.

A idade antiga

Naquele tempo, diversas civilizações usavam da mão de obra escrava, sejam mesopotâmicos, hebreus, babilônicos e outras tantas, contudo, as que mais foram difundidas foram os casos do Egito, Grécia e Roma. No caso do Egito, o grande destaque deve-se ao episódio conhecido como Êxodo, no qual o povo hebreu, conduzido por Moisés, liberta-se do julgo do Faraó.

Os escravos do antigo Egito era pessoas que não tinham sua liberdade e executavam as mais diversas tarefas, de serviços públicos aos domésticos, do artesanato à mão de obra pesada. Mas há uma romantização da escravidão daquela época que parece ser fruto da intenção de reduzir tal mal a um único episódio de toda sua história, fazendo com que, uma das espécies de escravidão pareça mais grave que outras.

Relatos apontam que no antigo Egito era permitido ao escravo constituir família e propriedade, entretanto, podemos afirmar que à época tais conceitos, que nós herdamos dos romanos, ainda era perfunctório, contudo a ideia de constituir família e o chamado “animus domini decorrem do direito natural, não sendo uma criação do Estado egípcio e sim homologado por qualquer que seja ordenamento jurídico. Qualquer que seja o arcabouço jurídico, elementos como liberdade, sobrevivência, família, propriedade e fé estarão presentes, cabendo o Estado reconhecê-los, ou, perversamente buscar subtraí-los, mas sua criação não pode ser creditada as normas.

As diferentes condições de vidas dos escravizados far-se-ão presentes em toda a história, posto que, advém da tarefa da qual é incumbido, no período colonial havia escravos reclusos às senzalas e aqueles que tinham acesso a “casa grande”. Um artesão não seria tratado como um capataz e este também não teria a mesma sorte que uma cuidadora dos filhos do senhor.

No aspecto da conquista da liberdade pode-se observar um fator que sofrera considerável recrudescimento, haja vista que, no antigo Egito bem como na Roma e Grécia, era mais factível ao escravizado alcançar sua liberdade, não somente pela graça do seu senhor, mas também pela compra. Mas é possível que a quantidade de escravos libertos, na idade antiga muitos eram remunerados, pode ter alterado tais regras, em que pese, tudo apontar para o fato de que, com o passar do tempo, escravos passaram a ser mais identificados por grupos étnicos.

No Egito os hebreus foram escravizados, na Grécia a maior parte advinha de derrotados em batalhas na Ásia, assim, era fácil identificá-los entre os cidadãos, destacando-os se necessários, em Atenas podiam exercer mão de obra até mesmo na defesa da cidade, o que lhes permitia uma vida ainda melhores que a de seus homólogos do Egito. No caso de Esparta, os escravos eram de propriedade do Estado, não podiam ter proprietários, entretanto, o emprego de tais indivíduos era em atividades de maior risco ou que exigisse grande esforço.

Os romanos, por sua vez, mantinham como escravos pessoas de diversas etnias, sendo chamados à época de servus, que podiam exercer as mais diversas funções e, por vezes, conquistavam sua liberdade, seja pela graça ou comprando-a. Cabe ressaltar que na idade antiga a escravidão poderia ser decorrente da chamada servidão voluntária, ocasião em que o indivíduo tornava-se servo como forma de saldar uma dívida existente.

A submissão de um indivíduo a outrem tinha como origem uma dívida ou mesmo a derrota em uma batalha, contudo, poderia ser a consequência de um malfeito, ou seja, a responsabilização por um ato reprovável.

A idade média

Com o fim do Império Romano, os descendentes dos servos tornaram-se semilivres, por isso o termo servo passou a indicar aqueles que estavam subordinados a um senhor, mas não eram sua

propriedade, tratava-se de uma relação de obediência entre dois sujeitos de direito, os servos não estavam reduzidos à condição de objeto.

A escravidão não acabaria com o fim da Roma antiga, tal suplício ainda era o destino daqueles que se viram vencidos em guerras, em sua maioria o povo eslavo, os ancestrais dos atuais poloneses, russos e tchecos, do nome eslavo originou-se a palavra escravo, no latim, slavus. Nota-se que a identidade étnica tornou-se mais evidente nesta era.

Assim como na idade antiga, trabalhos forçados e castigos eram aplicados aos escravos e havia distinção entre estes conforme a atividade que desempenhavam. Aqueles considerados mais habilidosos, capazes de desempenhar tarefas mais complexas o de maior valor, bem como, os mais próximos dos senhores, não enfrentavam as mesmas mazelas dos que se ocupavam das atividades que exigiam força ou risco.

Um ponto que deve ser observado, similar ao que ocorrera na idade antiga, é que a maioria dos escravos eram do povo eslavo, mas nada impedia que outros tivessem igual destino, posto que, ainda que pertencente a outra etnia, um indivíduo poderia ser privado de sua liberdade, não havendo a expressa vedação quanto à submissão de alguém à condição de escravo em razão de sua origem.

A escravidão estava ligada a submissão, não sendo o elemento étnico preponderante, em que pese, a maior parte dos que viviam em tal situação era sim de uma origem determinada, todavia, foram as derrotas em campo de batalha que os relegara ao infortúnio.

No mundo árabe a regra não era outra, ao menos até o advento do islamismo, o qual vedava, e ainda veda, que um muçulmano fizesse de seus pares escravos. Levando aqueles que tinham a pretensão de ter tal tipo de mão de obra a subjugar os chamados infiéis, isso fortaleceu a ideia de comércio de escravos.

Tanto europeu, sendo cristão ou não, quanto povos da África subsaariana serviam aos propósitos dos muçulmanos, fossem eles capturados em batalhas ou comprados através de traficantes. A vedação da castração, também imposta pela fé islâmica, não permitia que seguidores daquela fé se ternassem eunucos, inviabilizando que um seguidor dos ensinamentos de Maomé atendesse tal requisito, por isso, era necessário comprar escravos e castrá-los, o que incentivou a prática de mutilações forçadas por parte dos senhores de escravos e traficantes, tendo vista a valorização dos eunucos como mercadorias, pois estes poderiam ser alocados nos haréns, uma vez que, não poderiam manter relações com as mulheres de seus senhores, algumas das mulheres dos haréns também eram escravas.

Aponta o autor do livro O genocídio oculto, que muitos dos negros eram castrados, não para servirem como eunucos em haréns, mas para que não reproduzissem ainda que fossem escravos comuns, isso resultava em um número elevado de mortes de adultos e crianças do sexo masculino e impedia que

determinados grupos étnicos perdurassem. A castração com tal finalidade é uma forma de praticar o genocídio.

Tal prática de castração também era repreendida pela cristandade, por outro lado, converter-se ao Islã forçava que um senhor, praticante daquela religião, concedesse a liberdade ao recém-convertido. Está era uma forma pela qual poder-se-ia perder escravos, fazendo com que a opção por indivíduos sem a predisposição para tal conversão fosse cada vez maior.

Neste diapasão, a procura pelos negros crescia cada vez mais, os principais fatores eram a não aceitação dos chamados subsaarianos entre os islâmicos, a união entre os cristãos contra os seguidores de Maomé e a maior facilidade que traficantes encontravam no continente africano, posto que, as diversas tribos daquela região não viam quaisquer empecilhos em vender escravos capturados em confrontos tribais, como outrora ocorrera entre os europeus e com os próprios árabes antes do advento do Islã.

Tal relação resultou no crescimento do comércio de escravos no continente africano, tendo como maiores clientes os árabes. Cabe indicar que muitos europeus também se viram escravizados pelos muçulmanos.

A expulsão dos mouros da Península Ibérica, que deu origem a Portugal e aos reinos que posteriormente seriam anexados à atual Espanha, libertou o povo daquela região do julgo dos muçulmanos. Antes da chamada Reconquista, a escravidão existia na localidade, iniciada, ao menos historicamente, durante a ocupação romana, permanecera sobre a égide dos visigodos e até pelos cristãos, estes últimos eram proibidos, como os muçulmanos, de manter seus pares na malfadada condição.

Cada vez mais o interesse direcionava a busca por escravos para a África subsaariana, o que alimentou a ganância de líderes tribais e, até mesmo, reinos daquele continente.

A era das navegações e o período colonial

Com o avanço das expedições marítimas, navegações que definiram novas rotas comerciais e, ao mesmo tempo, fizeram com que os reinos europeus e os povos africanos estreitassem o contato, os reinos de Portugal e do Congo mantiveram uma relação bem próxima, na qual o comércio de escravos era um dos fatores essenciais. Os indivíduos vendidos pelos próprios africanos aos europeus eram, em sua maioria os capturados, derrotados em batalhas, e os criminosos.

Assim como na idade antiga, o principal fator que fazia alguém ser privado de sua liberdade não era sua etnia ou crença, mas, ter sido subjugado em uma guerra, o que acontecia mesmo com os líderes tribais. O Reino do Congo, por exemplo, era poderoso o suficiente para sobrepujar diversos inimigos, tanto que dispunha de uma fonte capaz de alimentar os anseios dos portugueses.

Os Estados Unidos da América também foram o destino de diversos negros, restando evidente que o continente o abjeto comércio praticado no continente africano não se restringia a suprir a demanda de Portugal, alimentando diversas colônias nas Américas.

O que se constata é que a escravidão no período colonial nada tem a ver com o racismo, posto que, tinha direta participação de povos negros na cadeia de comércio, não figurando somente na qualidade de objeto da relação, mas, sendo ator direto e principal fornecedor. Poder-se-ia admitir que os negros eram aqueles que suprimiam a liberdade do outro, tornando-o escravo, de maneira que, os europeus adquiriam aqueles que já estavam na lastimável condição.

A economia das colônias do novo mundo era dependente da produção agraria, sendo a mão de obra escrava a responsável por tal sistema, os engenhos de açúcar e a mineração eram dependentes do regime escravagista e alimentavam o comércio. Os nada saudosos navios negreiros eram responsáveis por abastecer as colônias europeias nas Américas com escravos o suficiente para manter a produção das fazendas.

Como europeus e os índios tinham características que facilmente os distinguia dos negros trazidos em tais navios e estes, não podendo fazer a travessia do Atlântico por conta própria, quando presentes no novo mundo, aqui chegaram já na condição de não livres, era fácil identificar os escravos pelas características étnicas dos negros. De tal sorte, para os colonizadores, bastava reduzi-los a uma “subespécie” humana, como se animais fosse, assim, na visão do povo em geral, estes não eram dignos das graças que recaiam sobre os demais. O racismo, no ocidente, é um resultado de tal nefasta prática.

Desumanizar o negro era necessário para que fosse este identificado como objeto, bem como, para que castigos aplicados fossem encarados com naturalidade pelos populares. Todavia, aqueles mais próximos dos senhores acabavam por conquistar a simpatias de alguns.

Conclui-se que o racismo é resultado da escravidão, não o contrário, pois ele nasce do fato dos negros serem os escravos ora trazidos para o continente americano. Por sua vez, a origem da escravidão é o exacerbado poder de um homem sobre outro.

Os negros que fugiam para a liberdade se organizavam nos chamados quilombos, que era aldeias resistentes à influência dos brancos, entretanto, é sabido que líderes quilombolas, inclusive o mais conhecido deles, Zumbi dos Palmares, mantinham negros escravos, o que corrobora ainda mais o fato que a escravidão e o racismo estavam dissociados, em que pese, um tenha sido usado, à posteriori, para justificar o outro.

O movimento abolicionista

A busca pela liberdade era o combustível dos abolicionistas, não se tratava de uma questão “racial”, a intenção do movimento era tornar todo homem livre, como a natureza o fizera. O texto da Décima Terceira Emenda à Constituição do EUA aponta que “não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado”. Evidente que a vontade expressa no mesmo é a liberdade para todos, sem distinção étnica ou racial.

Cabe lembrar que a chamada Guerra de Secessão nos Estados Unidos da América tinha em ambos os lado vertentes contrárias no que diz respeito ao fim da escravidão naquele país.

No Brasil a norma denominada Lei Áurea, assinada pela Princesa Regente Isabel também estende seus efeitos a todos, “art. 1º – É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brazil” (Lei nº 3.353 de 13 de maio de 1888). Tal norma deu a Princesa Isabel a honrosa alcunha de A Redentora, pois estava limpando uma mancha que o Brasil carregava.

Um exemplo de abolicionistas negros são Luiz Gama, José do Patrocínio e André Rebouças, que tiveram grandes papéis na luta elo fim da escravidão em nosso país.

Com o passar do tempo, a herança da associação entre as características dos negros e a condição de escravos manteve o racismo apesar da abolição, mas este seria uma impressão abjeta individual, que

deve sim ser combatido, mas que não permeia o convívio de toda sociedade como buscam incutir na mente dos mais incautos.

Ao mesmo tempo que os escravos tinham reconhecida a liberdade, a relação entre estes e seus senhores fora desfeita, o que levou ao colapso alguns que exploravam tal tipo de mão de obra, mas como revés aos recém-libertos, estes foram relegados a uma sorte desconhecida. Sem patrimônio e, por vezes, sem profissão, não eram absorvidos pela indústria, como os trabalhadores na Europa, o Brasil não estava se industrializando como o velho mundo e os EUA, aqueles que tinham sido escravos por toda sua vida, tiveram sim uma dificuldade em se adaptar à liberdade.

A esquerda progressista e a escravidão

Normalmente acusando seus opositores de racistas, a esquerda foi que lutou pala manutenção da escravidão nos EUA, sendo a Décima Terceira Emenda aprovada com total apoio do Partido Republicano e a minoria dos membros do Partido Democrata, partido este que tinha os proprietários de escravos em suas fileiras e, para alguns criou e para outros se associou à asquerosa organização racista chamada Ku Klux Klan, que chegou a fazer ataques contra políticos republicanos brancos, o que mais uma vez comprova nem sempre ser o ódio racial puro que move determinadas ações. Para quem alegar que a KKK, o fascismo e o nazismo se adaptam conforme a necessidade, a resposta mais simples é a seguinte, a relativização, não só da moral, mas da própria realidade é uma característica indispensável à esquerda, pois ela afirma-se tão democrata quanto possa retorcer tal termo para perseguir pessoas livres em nome da democracia.

A reviravolta se dá quando o Pastor Martin Luther King é assassinado e o Pastor Jesse Jackson assume a liderança dos movimentos negros. Diverso do que defendia King, a igualdade entre todos, Jackson tinha uma visão revanchista, que buscando, na verdade, uma supremacia negra. Nos moldes dos movimentos de ativismo negro dos dias atuais, a segregação sempre foi a marca dos autointitulados progressistas.

Jackson era um membro do partido democrata, tendo concorrida à presidência de seu país, mas como naturalmente fazem, pregou por medidas que favoreceriam os negros. Era um preludio para os Panteras Negras e o Black Live Matters, este último ainda em atividade, nada mais é que um parasita daqueles que consideram-se injustiçados como uma minoria.

As revoluções do século passado também fizeram seus escravos, enviando milhões para campos de trabalhos forçados, como os GULAG da extinta União Soviética, bem como, suas versões nazista e da China. A ditadura chinesa ainda mantém lugares com tal finalidade, o que também ocorre na Coreia do Norte.

Algo que chama atenção é o fato de que os campos de reeducação chineses, é um eufemismo para campos de concentração, parecem não chocar a mídia mainstream, que parece omitir deliberadamente a dramática situação.

Na África atual, incluindo países como Mauritânia, Níger, Mali, Chade e Sudão , a escravidão ainda é algo comum e a doentia prática baseia-se em fatores não raciais, haja vista que, os negros figuram, como maioria dos comerciantes, senhores e escravos. A maioria das vítimas da escravidão atual é cristã e e animistas. Mas a intolerância religiosa que se fala em as religiões de origem africana, na mente da mídia progressista é a divergência que ocorre no Brasil, ignorando, de forma descarada a escravidão imposta pelos muçulmanos no outro lado do atlântico.

O antissemitismo também foi uma engrenagem usada pelo Partido Nazista para “justificar” o genocídio que tentara contra o povo judeu, observando que a fé daquela gente impediria que os mesmos aceitassem a ideologia revolucionária do partido como única coisa sagrada, os nazistas passaram a perseguir e matar aqueles cuja crença não lhes permitia submeter-se à abjeta doutrina do Terceiro Reich.

Revolucionários exterminam tudo aquilo que obsta sua recriação de mundo, sempre fracassarão por tal motivo, mas no caminho de sua queda, tentam destruir a fé daqueles que não se curvam. Foi o que fizeram buscaram fazer com os judeus e atualmente tentam aplicar ao cristianismo.

A dívida histórica

Pedindo licença ao mais sensíveis, pode-se afirmar que a chamada “dívida histórica”, principalmente no Brasil, é uma criação de déspotas doentios engolida por ignorantes gananciosos.

Como apresentado, a escravidão faz parte de toda a história da humanidade, surgindo talvez antes da idade antiga e persistindo, ainda que sendo uma moléstia, até os dias atuais, delimitar somente uma fase para definir quem deve reparação ou quem deve ser reparado, é descartar todos os desdobramentos e culpar as gerações atuais por um passado manchado de toda a humanidade.

Se diversos povos foram vítimas e algozes da escravidão, não seria verdadeiro acusar determinado descendente para vilipendiar sua existência em nome de uma falsa reparação, quando o que se pretende é um revanchismo falaciosos que tem como fim subjugar para dominar os outros.

Se o conceito de dívida histórica fizesse algum sentido, como seria possível determinar credor e devedor, se alguns brasileiros descendem de europeu que foram escravizados e outros de africanos que nunca o foram, sendo que, a maioria tem seus ancestrais em nas posições oposta de tais relações e talvez por mais de uma só vez.

A melhor forma de curar-se da chaga da escravidão é lutar sempre por liberdade, assim como fizeram os abolicionistas que não editaram uma lei para se libertar e aprisionar quem se encontrava sem correntes.

Os três grandes abolicionistas negros que foram aqui citados são exemplos de conquista sem revolução, sem revanchismo, de vitória e sabedoria. Não por acaso acusaram de rábula o Advogado Luiz Gonzaga Pinto da Gama, o objetivo era, de fato, diminuir sua história, pois servia como exemplo digno e civilizado aos negros, por isso, foi substituído no imaginário por Zumbi dos Palmares, pois sua figura assemelha-se muito mais a um guerrilheiro revolucionário, criando a máxima de um “herói” negro que enfrenta o mal, quando na verdade é um indivíduo que possuía escravos e tinha um comportamento violento.

Zumbi reflete o ideário do lumpemproletariado, servindo como inspiração negativa mas útil aos anseios revolucionário, enquanto Luiz Gama, reflete a sabedoria de quem aprende com a realidade que se impõe e ajuda-a no processo de evolução, sendo um artífice da construção e não da revolução. Os autointitulados progressistas precisam macular a imagem daquele que deixou um legado realmente libertador para escrever sua utopia de mundo disfuncional, mas felizmente, as pessoas cada vez mais se soltam de suas teias de mentiras.

Os grilhões que te prendem são aqueles que encontram abrigo na sua imaginação, liberta-te e sigas em frente.

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania N.º 11

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

1 comentário

  1. Maria José Lacerda Costa

    Vamos a luta pela Paz e liberdade , Eis -me. aqui

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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