“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”
Artigo 1º, parágrafo único, da Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988.
Imagine viver em um tempo e espaço nos quais nossas emoções nos guiam, sufocando a razão e a fé, uma espécie de mundo encantado em que a vontade fosse o único combustível da existência, retorcendo a realidade para que se adéque ao querer. Eis o inalcançável universo revolucionário, que só existe nas mentes que insistem em crer nas falsas promessas dos déspotas.
Não há como negar que a vontade é o combustível da ação individual, mas é na fé que se nutre a alma, que se busca harmonia com a existência, pois, não é facultado à quem quer que seja tecer a trama do universo.
O tempo, por exemplo, não deixará de consumir a vida humana, por mais nobre ou abjeto que seja o esforço para postergar a existência de cada homem, não evitará o fato de que somos criados como parte de algo maior, devendo viver nosso tempo. Não há vida eterna senão a salvação da alma, sendo impossível aos heróis e tiranos perquirir nada além da salvação, bem como, a possibilidade de escrever seu nome na história da humanidade.
O maior castigo dos déspotas é saber que seu prazer carnal será interrompido, não importa o que faça. Mesmo que bebam sangue humano para viver para sempre, tendo em vista que, o vampiro é uma lenda criada justamente por conta do inalcançável sonho de viver eternamente como tirano de alma podre. Resta aos descrentes fazer da vida seu paraíso, ainda que, seja um castelo erguido sobre o pesar alheio.
As mentiras são essenciais à revolução, por isso, as regras impostas também precisam de volatilidade, caso contrário, a elite revolucionária ver-se-á desmascarada e, portanto, deslegitimada. Para uma mente doentia, basta mudar o significado das palavras e tudo ocorrerá como mágica, não há como não lembrar da chamada “contabilidade criativa”, da “linguagem neutra”, do “fascismo” genérico e da “democracia relativa”.
Recentemente, um autointitulado líder de movimento social, ao ser interpelado por um parlamentar brasileiro sobre o motivo pelo qual não há um movimento análogo ao seu no país submetido ao poder da maior ditadura da atualidade, respondeu que no ano de 1949, o governo socialista que ascendeu o poder realizou uma reforma agrária, não sendo necessário a existência de movimentos do tipo. Todavia, há pontos que não foram levados em consideração, como o fato da reforma agrária ter se iniciado em 1950, mas alcançado seu ápice somente em 1958, com a criação das chamadas “comunas populares”, sendo, embora haja um grande esforço em obscurecer tal informação, fator determinante para a crise que se seguirá.
Coincidentemente, ao menos é o que todo revolucionário e sua mídia coordenada tentarão exaustivamente convencer, a chamada Grande Fome de Mao, ou Grande Fome da China, tem início em 1958, matando de fome dezenas de milhões nos anos que se seguiram. Não foi a reforma agrária o único fator responsável pela fome, mas é no mínimo desonesto não considerar a coincidência entre as datas.
O Chamado Grande Salto Adiante, que só se viabilizou como consequência da reforma agrária, posto que, a última fase da reforma foi o que permitira a criação das comunas populares, resultou, sem dúvida, em um desastre de proporções colossais, tendo como consequência a morte, nas estimativas, de 45 milhões de pessoas. Ao tentar dissociar a reforma agrária do Grande Salto e, por conseguinte, da fome que se seguira, a narrativa revolucionária busca, mais uma vez, se esquivar dos resultados identificados.
Constatado o mal causado pela revolução, a mente revolucionária, como é natural dos déspotas mentirosos, emprega grande esforço para se furtar das responsabilidades, seja, quando possível, negando a sua existência, atribuindo o resultado a terceiro, descolando-se da raiz do problema, ou mesmo, fracionando-o, de forma que, apenas parte seja admitida. Construir narrativas para se esquivar do mal que causara é o que mantém viva a revolução.
Não por acaso é comum que revolucionários neguem a existência do Holodomor e, quando o admitem, tentam justificá-lo como um erro da administração soviética, nada diferente do que fazem com a Grade Fome de Mao, mesmo quando apontado que Stalin tinha motivos para promover um genocídio deliberado face ao povo que mais resistiu à criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, justificando assim os excessos do líder comunista, que só deixou de intervir drasticamente na agricultura ucraniana após deixar evidente o quão cruel seria o tratamento dispensado aos que afrontassem o poder do Kremlin.
Nas palavras de Alexandra Ilia,
“Os perpetradores do Holocausto haviam estabelecido sua crença na falsa biologia e no antissemitismo, sob uma visão nacional-socialista do mundo. Os responsáveis pelo Holodomor, por outro lado, eram fanáticos comunistas, acreditando na falsa sociologia, procurando eliminar a classe kulak (camponeses mais prósperos) mas também trazer uma nação (Ucrânia) de joelhos para fortalecer sua influência sobre ela. Embora as razões para cometer assassinato pareçam muito diferentes, a ideologia que ocasionou isso contém alguns pontos comuns”.
Em síntese, causar deliberadamente a morte através da fome, pode ser uma forma de aquebrantar um povo, levando-o a um grau de fragilidade, em razão da miséria, que não lhe permitirá sequer pensar em nada além da subsistência. Privado das necessidades básicas, o homem não trilhará em busca de outras conquistas como liberdade, honra, justiça e verdade. A fome no socialismo pode não ser uma consequência de erros, mas um meio de impor o controle.
Como indivíduos de boa vontade, há uma tendência natural em acreditar que a destruição é resultado do acaso ou da incúria, entretanto, ao analisar como os revolucionários reagem ao resultado de suas ações, e nítido que a entropia por eles causadas é fruto da ação dolosa que busca dobrar cada vez mais indivíduos ou grupos. Quando sua experiência é desmascarada ou fracassa, a saída é esquivar-se das responsabilidades, como é a regra entre criminosos.
A tentativa, parcialmente bem-sucedida, em transferir o nacional-socialismo e o fascismo para o espectro político oposto, também são formas de esquivar-se das consequências dos resultados identificados. Tão logo, os regimes coletivistas e totalitários foram percebidos como nefastos, os socialistas rotularam-nos como “ditaduras de direita”, por vezes, associando-os até mesmo ao conservadorismo, o que, seria cômico, não fosse trágico.
Há quem defende de a ditadura chinesa pôs fim a fome no início desta década, baseando-se, é claro, nos “confiáveis” dados fornecidos pelo Partido Comunista Chinês. Talvez isso explique aqueles que acreditam na próspera educação de Cuba, ou mesmo, na democracia venezuelana, ainda que relativa.
Deixando a questão da Grande Fome de Mao de lado, colocar uma luz sobre o tema se presta para apontar categoricamente que a mentira sempre estará presente nas entrelinhas daquilo que o revolucionário propaga, voltamos às declarações prestadas no âmbito do Congresso Nacional. Uma vez que, independente da reforma agrária ter sido um sucesso ou o primeiro passo para o precipício, a resposta correta para a pergunta do parlamentar é muito mais simples que a oferecida, pois, não há movimento análogo ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em atividade na República Popular da China, pelo fato do Partido Comunista Chinês não ter interesse em sua existência e, em uma ditadura revolucionária, tudo aquilo que não se presta aos interesses do Estado será destruído.
Não existe a possibilidade de um movimento social, ou mesmo de uma guerrilha terrorista, coexistir em uma ditadura revolucionária sem ser expurgado, salvo se, como mais um ardil socialista, for um braço do regime para controlar eventuais desvios, sem que o poder central tenha que responder pelas ações repreensivas. Como é o caso das milícias nas favelas venezuelanas, que, indiretamente, ao serviço do governo daquele país, podem reprimir de forma radical quaisquer vozes que se insurjam contra a ditadura, ou democracia relativa, sem que o ocupante do Miraflores responda pelos eventuais excessos praticados pelos paramilitares.
Para uma ditadura totalitária o maior crime, quem sabe o único, é desafiá-la, haja vista que, o único objetivo da elite revolucionária é se perpetuar no poder e fazer do mundo seu paraíso imaginário no qual todos se curvarão aos mesmos. Uma doença que corrói através do poder e se solidifica no temor de enfrentar as consequências de seus atos.
Tratando-se de criaturas cruéis, por que não dizer bestiais, que se alimentam de suas vicissitudes, os líderes revolucionários manipulam, se enojam e temem as massas, logo, nunca lançar-se-ão ao julgamento real do povo.
Para sustentar suas mentiras, como castelos de areias que não podem ser testados, restar-lhes-á construir narrativas, iludindo os incautos e conduzindo-os à destruição. Para isso é necessário que o tirano detenha os meios de comunicação, a produção acadêmica e a capacidade econômica para que indivíduos sejam enfraquecidos, corrompidos ou ameaçados, o Estado acaba sendo o meio de atingir todos os fatores, pois a associação que o delega poderes precisa ser, cada vez mais, subjugada.
Ao produzir conteúdo com roupagem científica a revolução cria uma espécie de validação para suas propostas, colocando um selo de autoridade, ainda que falso, em seu arcabouço, de maneira que o relativismo possa ter lugar na ciência e a verdade seja substituída por quaisquer narrativas desejadas. Constrói-se então teorias cujo objetivo subjaz a ideia revolucionária, para, em um segundo momento, difundi-la como um resultado de pesquisa.
Nada melhor que lembrar do ex-vice presidente dos Estados Unidos da América, Al Gore, o grande alardeador do “aquecimento global”, que decidiu adquirir uma mansão próxima ao mar. Tal narrativa, que hoje foi remasterizada para que o consumo de bovinos seja reduzido, curiosamente trazendo consigo a fome, se escora em inúmeras estudos e relatórios que, no mínimo duvidosos, apontam para pesquisas científicas preordenadas, parecendo, aos olhos mais atentos, trabalhos não tão científicos que visam confirmar aquilo que já foi estabelecido, por conveniência aos anseios das elites revolucionárias, antes mesmo de sua elaboração.
Algumas observações levam a crer que, no campo acadêmico, certos cientistas partem do fim definido por seus senhores, tentando preencher todo o percurso com aquilo que for conveniente ao final desejado, ainda que, evidências científicas robustas precisem ser, injustificadamente, descartadas. Vislumbra-se uma fraude que serve tão somente aos anseios da revolução.
Tal hipótese se aplica à linguagem neutra, que tenta impor uma mutação artificial à linguajem que deveria evoluir naturalmente, servindo aos interesses revolucionários por mais que não faça sentido algum, posto que, mesmos seus percursores não conseguem utilizá-la de forma plena. Impõe-se, de forma irracional, uma mudança na comunicação que não serve aos indivíduos, contudo, se presta aos líderes revolucionários.
O problema reside, justamente, na criação de teorias na contramão da ciência, partindo do que se pretende obter com o resultado, não se contentado com o que for encontrado na pesquisa. Isso cria erros de conexão, como peças de ficção cujo enredo sofre com os chamados buracos na trama.
“Os buracos na trama são, portanto, contradições ou falhas no universo fictício de uma história. Mesmo histórias intencionalmente irreais e fantásticas podem sofrer quando surgem buracos na trama, pois o público está disposto a suspender a descrença em relação à magia e outros poderes sobrenaturais, desde que a história faça sentido dentro de suas próprias regras e seja consistente”.
A criação de narrativas pode fazer com que o enredo esbarre nos buracos na trama, justamente, por se tratarem de frutos da imaginação humana, as pontas podem não se conectar, fazendo com que aquilo que parece plausível no discurso, ou projeto, seja impossível de conceber no mundo real. Basta imaginar uma obra de engenharia na qual o projetista use sua liberdade criativa sem respeitar as leis da física, fatalmente a construção não permanecerá de pé.
Quando o autor de uma obra ficcional não é cuidadoso o suficiente, excetuando os devaneios propositais, fatalmente haverá buracos na trama, pois, é muito complexo produzir uma narrativa que se conecte por inteiro, isso prova que a natureza jamais poderia ser obra do acaso. Sendo uma ficção, o autor pode não se preocupar com tais falhas, ignorando, ou mesmo explorando, os buracos na trama, pois, caso a narrativa se perca, a maior pena será o desprezo dos destinatários.
Por outro lado, a criação desenfreada de narrativas por tiranos para encobrir suas ações, resulta no inevitável desabamento, haja vista que, não há como edificar sobre mentiras, de maneira que a utopia tende a se revelar como tal. A mentira sempre se desnudará, como a sabedoria popular alertava, “a mentira tem pernas curtas”, ou seja, poderá fugir, mas sempre será pega.
Resta ao revolucionário, mentiroso contumaz, impedir que suas narrativas sejam confrontadas, por isso, tudo aquilo que contradiz a revolução é tratado como criminosos. A mente socialista, que finge defender o devido processo legal, é capaz de jogá-lo no lixo para colocar, sem quaisquer direitos, seus opositores em um “bom paredão” ou uma “boa cova”.
Parece que o discurso serve, tão somente, para insuflar os corações dos militantes mais radicais, entretanto, sabendo que os revolucionários raciocinam como bestas, deixando-se levar pelo sentimento de manada, seus líderes fazem com que suas hordas se desumanizem, criando uma narrativa que sustente a flagrante perseguição aos que se recusam a ajoelharem diante de seus desmandos tirânicos. As atrocidades são aplaudidas por uma massa acéfala que se regojiza com o sofrimento daqueles que não juraram vassalagem aos seus nefastos senhores enquanto esperam migalhas que talvez nunca recebam.
Idiotas úteis alimentam o Leviatã, adulando tiranos e aplaudindo cada avanço do monstro, por acreditarem que aqueles que não comungam de sua ideologia doentia e mentirosa merecem a destruição. Esquecem sempre que a revolução precisa de hordas e que ao perderem sua utilidade ou confrontarem seus líderes serão descartados como pequenos vilões que são mortos por seus mestres como forma vulgar de demonstração de poder.
Os que clamam por tiranos acabam sendo por eles destruídos.
A Constituição do Brasil diz que o poder emana do povo, fazendo parecer que, em uma leitura superficial, o legislador constituinte originário conferiu, através do texto constitucional, o poder ao povo. Uma leitura equivocada, posto que, a lei maior, ao menos deveria ser, não confere aos cidadãos o poder, somente reconhece que o poder é do povo, por isso, diz claramente que, dele emana.
Em verdade, a Constituição, que também é fruto do poder do povo, anuncia quem é o senhor originário do poder, não sendo uma carta que se propõe a furtá-lo. O que se exprime no texto legal é, justamente, o conceito de democracia como “regime de governo cuja origem do poder vem do povo. Em um governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm garantido o direito à participação política”.
Espantosamente, quando populares questionam medidas de autoridades ou a atuação de instituições que insistem em se chamar de democráticas, essas reagem perseguindo-os alegando serem que sua manifestação é antidemocrática. Nada é mais antidemocrático que calar o povo para preservar quaisquer que sejam a instituição ou autoridade, pois, são delegatários do povo, verdadeiro senhor do poder.
Perigosamente, aqueles que ocupam posições de poder, o exercendo em nome do povo, buscam criminalizar seus questionadores ou opositores, usando a mais radical vertente dos ramos do Direito, por isso, a chamada ultima ratio, que é o Direito Penal. Privando de liberdade quem ouse levantar a voz contra o autoritarismo.
Para se proteger, tiranos criam crimes conforme a sua conveniência, fazendo de qualquer um desafeto um infrator em potencial. Em todas as etapas, os revolucionários, usam de sua criatividade nefasta, para, anular qualquer pensamento dissonante.
As infrações nascem por vias alternativas, inseridas em uma espécie de Cavalo de Troia, quando uma propositura finge atender a uma boa causa para criminalizar opiniões, ou ainda pior, usando do poder para usurpar a competência do legislador, hipótese em que o Judiciário, alegando a defesa de um “bem maior”, torna-se uma figura ativa para legislar sem o ônus de se colocar ao julgo do público, possibilidade que o legislador não tem.
O Judiciário, ao legislar, não subtrai do Legislativo o poder de instituir tipos de crimes, haja vista que, como mencionado, o poder emana do povo, logo, a vítima do ativismo judicial em tal cenário é o verdadeiro detentor do poder, que assiste seus procuradores terem seu bem subtraído por aqueles que afirmam garantir que a justiça prevalecerá. Ao legislar, o Judiciário se torna um poder antidemocrático, colocando suas aspirações acima dos ditames legais.
Em uma ditadura o único crime que merece a reprimenda é opor-se à ditadura, portanto, criam-se infrações abstratas para que possam ser aplicadas de acordo com o desejo do julgador. Ao criminalizar a mentira, permite-se ao perseguidor impor sua visão acerca de um ponto sobre todas as outras, tendo em vista que, em se tratando da mente revolucionária, que acredita ser a verdade relativa, o que importa é qual narrativa se presta aos anseios daquele que pode julgar.
Mesmo os mais lúcidos, que sabem que a verdade não é relativa, a verossimilhança sim, não concordam em conceder o direito de determiná-la à quem quer que seja, posto que, uma vez observando por um determinado prisma, todos podem se enganar, acreditando que a sua visão, ora verossímil, é a verdade. Versões precisam ser constantemente testadas, ou seja, confrontadas, para que se chegue a verdade, assim sendo, não se pode calar outrem sob pena de cegar-se.
A criação de crimes abstratos como atos antidemocráticos, fakenews e tantas quantas fobias forem necessárias para calar pela força quem não se curva aos senhores do poder, nos imerge em um cenário doentio no qual todos são criminosos em potencial, bastando desagradar os mestres da revolução para que se fabrique uma nova norma incriminadora, ou se penalize sem norma mesmo, como único fim de impor através do medo a chancela dos tiranos.
De igual sorte, as regras processuais são postas de lado para servir à inquisição revolucionária, com direito a aplausos, déspotas cerceiam direitos basilares em busca de sua afirmação. O processo da pandemia do início da década permitiu, com base no pânico preordenado, que diversos experimentos, no sentido de restringir direitos, sem quaisquer correlações com a moléstia fossem postos em prática e, com o sucesso das medidas, não no sentido sanitário, mas no totalitário, os tiranos se sentiram confortáveis para avançar.
Em direção oposta, aquilo que serve à revolução tende a descriminalização, mesmo que pela via da usurpação, como os exemplos há o aborto, o porte de entorpecentes e até o racismo, quando o alvo das agressões não merce proteção aos olhos, vermelhos, dos líderes revolucionários.
Permitir que os poderosos criminalizem seus opositores os fará avançar cada vez mais, como ocorrera na Revolução Francesa e na União Soviética, levando inocentes para a guilhotina e os gulags, entretanto, mesmo os que acolhem cegamente as narrativas, sejam iludidos ou parasitas, ver-se-ão levados aos campos de concentração, julgados pelo “Tribunal do Povo” e tendo suas cabeças decepadas, infelizmente, para a maioria, o despertar chegará tarde demais.
O tempo, no entanto, derrubará os castelos de areia que se edificam sobre narrativas e, não há nada que os senhores da mentira possam fazer, uma vez que lutam contra a realidade. Até lá, resta fazer o melhor que cada um puder e, como sempre, confiar em Deus.
Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. II N.º 33 – ISSN 2764-3867