O farol em um mar sem navios

O farol em um mar sem navios

A chama das virtudes

O que motiva o ser humano nem sempre é a glória, por vezes, somos surpreendidos por heróis que fizeram o bem sem buscar qualquer reconhecimento. A luz não precisa de um espectador para brilhar, pois, sua natureza a fará reluzir ainda que todos estejam dormindo ou sejam cegos. As árvores caem na floresta, mesmo que ninguém veja isso acontecer, uma vez que, não se trata de uma apresentação e sim de algo que independe de uma plateia.

Ainda que ninguém possa presenciar as ações de um indivíduo, tais atitudes devem conservar as mesmas virtudes, portanto, não se pode atuar de maneira dissonante, ora agradando aos olhares alheios, ora fazendo aquilo que lhe convém.

Parece algo simples, e é, que cada um mantenha a coerência de suas ações, sem esperar um julgamento externo de seus atos, uma vez que, o maior censor das escolhas e atitude de cada um é, não outro, além de si mesmo. A vigilância só é necessária quando a autodisciplina não está presente, bem como, a norma é uma forma de impor regramento os que não se coloca um óbice moral para determinada conduta.

Não por acaso, percebemos as ditas “leis que não colam”, pois estas estão desprovidas de uma moral, de uma lógica que a sustente, sendo, portanto, constantemente desconsideradas. Resta então assumir uma postura coercitiva, quase sempre injusta, no sentido de curvar os indivíduos à vontade daquele que edita as normas, que é, em regra um tirano sem autopercepção. Mas disso, trataremos adiante.

Socorrer-se da ficção para ilustrar a importância de determinadas posturas, ainda que seja uma obra artificial, sujeita a inúmeras incongruências, em regra, as grandes obras ficcionais trazem em seu espírito uma mensagem real que o autor pretende passar, ou mesmo, a transmite de forma inconsciente, por derivar de algo natural. Claro que, algumas obras são meros folhetos, se distanciando de algo que é belo, justamente, por tentar transmitir algo tão artificial, tão grotesco, que soa falso, forçado.

As obras de ficção que não se prestam a uma mensagem tendem a ser passageiras, não sendo nada além de um fermento no conteúdo de mídia que tem por objetivo preencher espaços vazios deixados pela ausência de inspiração. Por outro lado, há quem use a ficção como peça de propaganda para suas intenções maldosas, contudo, em regra são obras que sofrem uma rápida autodecomposição.

Mantendo-se firme na solidão

No filme O Náufrago, Chuck Noland, personagem interpretada por Tom Hanks, luta para sobreviver em um ambiente selvagem, entretanto, é importante destacar que Chuck cria uma espécie de amigo imaginário, que ganha forma em uma bola de vólei e chamado de Wilson, nome que se refere ao fabricante da bola e fica estampado na mesma.

A importância de Wilson na trama não é apresentar uma face louca da personagem principal, supondo que acreditasse, devido à alucinações causadas pelo isolamento, estar lidando com uma pessoa real, ao contrário, Wilson é uma forma de conservar a lucidez de Chuck, uma vez que, isolado do convívio em sociedade, não precisava se submeter à qualquer regra de convivência, tampouco, verbalizar com terceiros. Sem a figura de Wilson, o protagonista perderia a necessidade de se comunicar, deixando de lado a linguagem complexa e característica dos seres humanos, entregando-se a bestialidade.

Ao criar Wilson, Chuck conserva sua sanidade, já que, a presença constante de seu companheiro serve como uma âncora, mantendo viva a sua ligação com a humanidade, com a história de seu povo, com o legado cultural, pois, a linguagem é um dos fatores que une uma sociedade e serve de amalgama para um determinado povo.

Portanto, é através de Wilson que o protagonista se mantém humano, por isso, ao perder seu “amigo”, na fração da jornada em que retorna para o seio da sociedade, Chuck não se lamenta pela morte de um ser imaginário, ou mesmo, pela perda do objeto, mas, por se espiar sozinho em meio a imensidão do oceano, temendo perder sua consciência. O apego entre o humano e sua bola de vólei decorre da função do objeto de, constantemente, o lembrar que é humano, sendo possuidor de virtudes que precisam ser conservadas para que não se perca.

Wilson é a autodisciplina que se materializa em um objeto que, na melhor acepção da palavra, vigia a postura do protagonista para que não regrida a uma condição irracional. O amigo imaginário não é um ente externo que censura ou poda constantemente Chuck, em verdade, é uma criação de sua própria mente, cuja missão é manter acesa a racionalidade, evitando que seja tomado por seus instintos.

Não raros os casos em que as obras ficcionais abordam a necessidade de interação humana, mesmo em criaturas não humanas, que conservam a existência racional do ser. Seja um animal ou objeto, a função de tais figuras é estabelecer um contato entre o indivíduo isolado e aquilo que tinha como sociedade, trazendo alguém que conserve seus valores e legado, impedindo que perca até mesmo a capacidade de se expressar.

De forma alguma podemos confundir a nobre missão da bola de vólei, pois, Wilson era uma âncora usada pelo náufrago para guardar sua humanidade, ligando-o permanentemente à realidade, não sendo uma janela para fugir dela. A criação de amigos imaginários em ambientes de convívio saudáveis, cuja função é afastar o indivíduo do mundo que o cerca, levando-o para uma realidade alternativa, uma utopia na qual não há problemas, deve ser observado com grande cuidado, pois, pode ser cado clínico, ou ainda pior, de sentimento revolucionário. Ainda mais grave que algo tratável com “tarjas pretas” são as síndromes sociais, que só costumam ser superadas após um grande banho de sangue.

A solidão pode ser enlouquecedora e a busca por ser parte de um grupo, embora algo natural, não pode ser tão irracional que implique a renúncia do que é essencial ao indivíduo, portanto, Wilson foi uma criação para manter a conexão entre o náufrago, isolado, e a sociedade, a humanidade como ele conhecia. Por outro lado, há quem renuncie sua existência com medo do isolamento, criando assim a busca desenfreada pela aceitação, uma fraqueza que, sem dúvida alguma, é explorada.

Concluímos assim que a bola de vólei, na obra de ficção, não decorre da demência em razão do isolamento, posto que, se presta à resisti-la, bem como, não afasta o protagonista da realidade, sendo, justamente, uma corrente que o ancora nela. Chuck precisa perseverar, precisa conservar suas virtudes, para não se tornar fraco ou bestial na presença de seu companheiro Wilson, ou seja, para si mesmo.

Wilson é o reflexo da moral do náufrago, que, mesmo em um ambiente sem lei, sem ninguém para julgá-lo, mantém sua fé no seu traço humano inabalável. Chuck resiste ao destino de se tronar bestial, não aceita se despir de sua consciência, nem mesmo de sua linguagem.

O despertar de heróis em tempos inglórios

Outros exemplos de obras da dramaturgia, os consagrados filmes A Lista de Schindler, que é inspirada em uma história real, e A Vida é Bela, apresentam, ainda que no mesmo contexto histórico, de forma bem distinta, como o ser humano pode conservar o heroísmo em momentos difíceis, sem qualquer pretensão de reconhecimento ou fama.

No caso do empresário Oskar Shindler, membro do Partido Nazista, sua trajetória sofre uma reviravolta quando compreende o verdadeiro mal presente nos campos de concentração, mudando sua intenção, que era o lucro em razão da mão de obra barata, pela salvação dos judeus.

Tomado pela necessidade de salvar as pretensas vítimas do regime revolucionário, o empresário arrisca-se subornando agentes do Estado, em especial da Waffen Schútzstaffel, a famigerada SS. Ao final, Oskar não salva todas as vidas que pretendia, sua intenção era fazer mais que conseguiu, mas acaba por poupar mais de mil judeus do Holocausto, sendo assim um herói improvável, mas que surge de onde menos se espera.

Shindler dilapidou seu patrimônio para promover a salvação dos judeus de sua fábrica, mesmo os que inclui na fábrica somente para salvaguardá-los, entretanto, precisa deixar a Polônia ante o avanço do Exército vermelho, pois, sendo membro do Partido Nazista, sofreria as consequências de seu passado. Lembrando que, Shindler e os judeus que salvara não tinham, naquele momento, consciência de que o Exército Vermelho não libertaria a Polônia, apenas mudaria o senhor da prisão que todo país totalitário inevitavelmente se torna.

No final da Segunda Grande Guerra, Shindler livra os judeus de um trágico destino e segue para o ocidente, vivendo parte de sua vida na Alemanha Ocidental e na Argentina. Falido, passou sua velhice sendo ajudado por judeus e, após sua morte, mesmo sendo membro do Partido Nazista, teve a honra de ser sepultado no Monte Sião, em Jerusalém. Não foi pela honra que o empresário se arriscou e perdeu sua fortuna, uma vez que, não teria como saber se seria reconhecido, logo, presume-se que Oskar Shindler tomou a postura por, realmente, se importar com aquelas pessoas que outrora considerava como mão de obra barata, contudo, percebeu que tratavam-se de seres humanos e, portanto, indivíduos que mereciam sua compaixão.

O improvável herói, cuja a importância das ações foi sentida especialmente por aqueles que ajudou a salvar e seus descendentes, é um exemplo de que, mesmo sem qualquer glória como prêmio, a grandeza da alma pode ascender a luz que há em cada um, a chama divina que nos une como filhos do criador. Não por acaso, somos chamados de irmão, pois somos todos filhos de Deus.

Quando Shindler percebe que havia, naquele momento, uma missão maior que lucrar ou fazer política, deixa tudo de lado e atende ao chamado, fazendo de seu heroísmo, naquele momento ao menos, anônimo, nem poderia ser diferente, a mola mestra de suas ações. Não importa o quanto o empresário poderia fazer, o quem poderia estar lhe espiando, era preciso fazer o máximo que pudesse alcançar, pois a missão de salvar aquelas vidas se tornou a obra de sua vida.

No filme a Vida é Bela, que não se baseia em uma história real, porém, se ambienta no mesmo momento trágico da Segunda Grande Guerra, o protagonista, um judeu que se vê levado a um campo de concentração na companhia de seu filho, tenta proteger a criança do pavor que se experimenta quando percebida a cruel realidade que os cercavam.

O pai não precisa de reconhecimento para se sacrificar pelo filho, a grande mensagem do filme é o amor incondicional do protagonista para com a criança, com é de se esperar dos pais, a busca do pai em preservar o estado emocional de seu filho e, até mesmo, salvar-lhe a vida, se soma a inquietante situação da mãe, que tenta encontrar sua família em um cenário de destruição. Mesmo reencontrando apenas a criança, a viúva compreende que seu marido se sacrificou para preservar o fruto de sua união, o legado de ambos, restando feliz por saber que foi o heroísmo do protagonista que manteve seu filho vivo.

Tanto Oskar Shindler quanto o pai amoroso não foram movidos pela busca de fama, de reconhecimento, de glória, pois, sua missão transcendia a sua própria existência, era uma forma de salvar aquilo que se percebia como puro e merecedor de amor. Por motivos diversos, ambos forma heróis, limitados diante do gigantesco mal que assolava a humanidade, mas seus atos não podem ser apequenados pela máxima de terem feito tudo aquilo que estava ao alcance, fazendo sua singela mas ímpar contribuição.

Por óbvio que Oskar Shindler, sendo uma figura real, importa mais que a personagem de A Vida é Bela, entretanto, a ficção nos transmite a mensagem, trazendo o mito capaz de encorajar os verdadeiros heróis, incluindo os anônimos.

O dever é maior

Em um outro cenário, antes da era cristã, podemos mencionar Fidípides que, sozinho, correu por quase quarenta de dois quilômetros para avisar às mulheres para que não destruíssem a cidade, pois a Batalha de Maratona fora vencida pelos gregos e não era necessário fugir e destruir aquilo que os persas pudessem se aproveitar. O herói morreu em razão da missão que foi confiada, entretanto, colocou seu dever acima de sua existência, haja vista que, era necessário salvar seu povo.

Durante o percurso, Fidípides se viu solitário, correndo para cumprir sua derradeira missão de avisar o povo da vitória sobre os persas. Alguns pensaria em desertar, desistir da empreitada, posto que, como observado, não havia quem lhe vigiasse, logo, um pequeno desvio e uma clama caminhada poderiam ter-lhe poupado do sacrifício, entretanto, Fidípides estava certo de que sua incumbência tinha como fim salvar Atenas.

Mesmo solitário em seu percurso, o herói grego não se deixou abater ou desistir, não por esperar reconhecimento, mas pela salvação de seu povo.

O maior exemplo que podemos ter da resistência ante a tentação, mesmo que não exista uma testemunha, é a passagem da Quaresma, em que Nosso Senhor suporta provações por quarenta dias e não se deixa dobrar. Tal passagem deixa claro que, mesmo sozinho, isolado no deserto e sob forte tentação do mal, a luz de Deus não se apaga, sequer diminui, pois ela tem um propósito maior, uma vez que, ao término do período da Quaresma, será a luz compartilhada com toda a humanidade.

O ensinamento de manter-se firma diante das provações encoraja a todos que, na medida do possível, conservemos a luz apesar de uma imensidão de trevas, especialmente em tempos nebulosos, sendo que há dias e noites, de maneira que, nenhum período de bonança ou de privações perdurará ad eterno.

Se conservamos a luz nos tempos de escuridão, passamos por tal momento nos fortalecendo, legando a chama aos que nos sucedem, contudo, se abandonamos a luz em favor da fraqueza, condenamos as gerações vindouras a cegueira, exigindo deles que construam suas edificações sem alicerces do passado. Não por acaso, as forças revolucionárias tentam ofuscar valores que sustentam a humanidade.

Destruir a fé cristã implica retirar da sociedade o afã de resistir aos tempos difíceis, como a Quaresma ou as sete vacas magras, relegando os indivíduos ao assistencialismo, ao clientelismo e a busca de uma salvação pela força de uma estrutura de poder a quem entregaram tudo que lhes for exigido em troca da proteção e da direção à que devem seguir.

Cegar uma sociedade é o ideal no imaginário revolucionário, permitindo assim que construa sua utopia doentia em um solo não edificado. Destruindo o alicerce da civilização qualquer coisa pode ser proposta, assim sendo, poder-se-ia imaginar a criação nos moldes daquilo que a mente revolucionária acredita, lembrando-se que, ao entregar a direção da sociedade a relativistas, o revolucionário sempre estará diante de uma estrutura insustentável.

Não há como edificar sobre a mentira, usando como bases, criações que consideram ser a verdade uma questão de ótica, portanto, o castelo desconexo revolucionário desmoronará sempre que se tornar insuportável no imaginário de seus seguidores. Ao relativizar tudo, a mente revolucionária vive em uma eterna ficção, furtando-se da triste visão de seu fracasso por não ter a coragem de conservar sua luz, pretendendo o caminho mais fácil sempre.

O sono dos atalaias

Tempos difíceis exigem que os homens se mantenham firmes, sendo luz em meio a escuridão e despertando outros que estejam perdidos, lembrando que somos parte da história e que ações, consideradas grandes ou pequenas, são importantes. Conservar virtudes em meio às trevas é não ser por elas devorado.

Nos momentos de provação os fortes são chamados a se portar como fortalezas, abrigando os necessitados e servindo como bases para que não se recue diante do mal, os fracos precisam decidir se abandonam a luz, deixando-se consumir pela bestialidade revolucionária, ou se despertam e somam-se contra as forças do mal. Aos que permitiram furtarem-lhes a chama, degenerados e degradados, um trágico destino os aguarda entre as presas da besta da revolução, sendo o despertar a sua única saída.

Todos os movimentos revolucionários espalharam a desgraça por todo lugar em que passaram, entretanto, os que se permitiram entregar à ganância, à luxúria e à inveja são seus seus arautos e vítimas, pois, serão devorados assim que sua servidão perca o valore.

É a turbulência que separa homens de meninos, todavia, é importante observar o que acontece nos tempos de abundância, tendo em vista que, nos tempos das vacas magras precisamos ser resistentes e corajosos, mas não se pode olvidar a responsabilidade de conservar as virtudes nos tempos de vacas gordas. Normalmente, é no período de calmaria que os soldados depõem-se de suas armas, permitindo que o inimigo os ataque furtivamente.

O vigia não pode deixar de se manter atento nos momento de calmaria, por ser, justamente, a oportunidade esperada pelo adversário para a emboscada, de tal forma que, o mesmo deve ser feito em relação as virtudes. O homem tem o dever de conservar a moral ainda quando não é testada, de maneira que seja digno como respira, defenda seus valores certo de que é a arma que precisará empunhar quando o mundo a sua volta se desfigurar.

A necessidade dos revolucionários em destruir os valores da família, da cristandade e, por conseguinte, de toda a civilização encontra fundamento em dobrar a vontade do homem aos anseios de líderes que se impõem sem qualquer legitimidade, sendo mentirosos, por criarem uma idealização falsa de mundo, precisam relativizar o fracasso de sua experiência. Quando a queda vier, os revolucionários a negarão e tentaram subverter a verdade, apresentando uma narrativa que lhes permita superar aquela fracassada tentativa e continuar tentando, sem, contudo, abdicarem do poder, que é seu maior anseio, em razão de seu erro.

Não se pode dormir em um posto de vigilância, mesmo em tempos tranquilos, em razão de que calmarias antecedem tempestades e vice-versa. O atalaia precisa se manter desperto e pronto para acordar quem o cerca, guardando seu turno seja ele qual for.

A autodisciplina nada mais é que o reconhecimento próprio de que há uma missão a ser cumprida, cuja importância é maior que a nossa própria existência.

Não é necessário criar um amigo imaginário para que se assuma uma postura autodisciplinada, ao viver aquilo que se coloca como ideal, deixando de usar um disfarce que propagandeia virtudes que não se tem, o indivíduo precisa buscar cultivar as que tem e desenvolver aquelas que carece, vivendo de forma plena. Não há motivos para manter uma personagem que agrade ao público, ou mesmo os menores grupos de coexistência, quando se pode viver livre, conservando aquilo que lhe é caro.

Conservando valores que serão necessários em grandes guerras ou escaramuças, cada indivíduo torna-se luz em meio às trevas, sendo nos exigido somente que tais valores sejam reais, presentes em nossa existência, não se resumindo a uma encenação vulgar ou primorosa, posto que, sendo falsa, em nada servirá quando a escuridão se abater.

A verdade, a beleza e a justiça permanecem existindo em um mundo de mentiras, feio e injusto, pois a natureza de tais elementos é imutável, não sendo corrompidas em sua essência. O que se tem, é o vislumbre de distorções produzidas por elementos que precisam relativizar a existência, posto que, construíram suas obras sobre a mentira e sabem que, como castelos de areia, a ruína virá naturalmente com a verdade.

Um farol precisa permanecer aceso ainda que não se veja nenhum navio no mar, por conta de sua natureza que é iluminar, não importando saber se há embarcações nas imediações, tendo como fundamento que a existência, ainda que, nunca um navio cheguem perto o bastante para que o faroleiro os perceba é indispensável para conservar a luz em meio a escuridão.

Seja o farol que se mantém aceso no mais distante dos mares, seja luz ainda que acredite que ninguém a veja, conserve a chama como um presente de seus ancestrais e para seus sucessores, compreenda que seu brilho é o maior obstáculo para o inimigo, seja ele quem for.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”. Salmo 23:4

Artigo publicado na Revista Conhecimento & Cidadania Vol. II N.º 30

Sobre o autor

Leandro Costa

Ideias conservadoras estão mudando o Brasil Todas as faces da esquerda, do socialismo mais radical à social democracia levaram nosso país para as trevas, destruíram a moral dos cidadãos e acabaram com os valores. Os conservadores estão tentando, desesperadamente, tirar o Brasil deste caos. Precisamos unir nossas forças enquanto é tempo de salvar nossa nação. Meu nome é Leandro Costa criei este site para divulgar ideias, trabalhos e contar com você para me ajudar a mudar o Rio de Janeiro e talvez o Brasil. Pretendo usar meus conhecimentos para, de fato, ajudar na construção de um mundo melhor. Convido você a fazer parte do meu time de apoiadores, amigos, entusiastas e todos que acreditam em minhas ideias. Defendo o conservadorismo e conto com sua ajuda para tirar o nosso povo da lama que a esquerda nos colocou.

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BIOGRAFIA

Leandro Costa

Servidor público, advogado impedido, professor de Direito, Diretor Acadêmico do projeto Direito nas Escolas e editor-chefe da Revista Conhecimento & Cidadania.

Defensor de uma sociedade rica em valores, acredito que o Brasil despertou e luta para sair da lama vermelha que tentou nos engolir. Sob às bênçãos de Deus defenderemos nossa pátria, família e liberdade, tendo como arma a verdade.

É preciso fazer a nossa parte como cidadãos, lutar incessantemente por nosso povo e deixar um legado para as futuras gerações. A política deve ser um meio do cidadão conduzir a nação, jamais uma forma de submissão a tiranos.

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